Amigos e amigas,
Hoje véspera do aniversário do golpe de estado de 64, que resultou na sanguinária ditadura militar brasileira do século passado, reproduzo um artigo que fala de uma figura que foi fonte de inspiração para a geração que se enfrentou com os trogloditas da época e de outras tantas, inclusive a minha, que mantém viva a luta por uma nova sociedade, justa, fraterna e socialista.
Adriano Espíndola
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CHE PUEBLO, por Celso Lungarreti
“El nombre del hombre muerto ya no se puede decirlo, quién sabe?
Antes que o dia arrebente, antes que o dia arrebente
El nombre del hombre muerto, antes que a definitiva noite se espalhe em Latinoamérica
El nombre del hombre es Pueblo, el nombre del hombre es Pueblo”
(“Soy Loco Por Ti America”, Capinan, Gil e Torquato)
Che, de Steven Soderbergh, consegue um prodígio, em termos de grandes produções estadunidenses enfocando personagens revolucionários: é um filme honesto.
Claro que, precavendo-se contra as inevitáveis críticas dos direitistas, Soderbergh e o roteirista Peter Buchman evitaram manifestar simpatia ostensiva pela causa revolucionária, limitando-se a colocar na tela os episódios narrados nos diários de Che Guevara.
Então, os aspectos políticos, como o relacionamento entre a guerrilha e a oposição desarmada, são tratados de forma muito superficial, enquanto as cenas de batalhas tomam tempo demais do filme.
Um cineasta do ramo, como Costa-Gravas, certamente aprofundaria mais os personagens e situações, ao invés de ficar no meramente descritivo. Só que Hollywood jamais bancaria um filme sobre Guevara que tivesse Costa-Gravas como diretor...
Leia o restante do artigo no blog de seu autor, CELSO LUNGARETTI, jornalista e ex-preso político.
Clique aqui http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2009/03/che-pueblo.html