Sunday, July 12, 2009

Valerio Arcary, professor do IF/SP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), doutor em história pela USP.

A tendência objetiva da evolução capitalista para tal desenlace (uma crise última) é suficiente para produzir muito antes uma tal agudização social e política das forças opostas que terá de pôr fim ao sistema dominante […] Se, pelo contrário, aceitarmos, como os “especialistas”, que a acumulação capitalista pode ser ilimitada, desmorona para o socialismo o solo granítico da necessidade histórica objetiva. Nós nos perderíamos nas nebulosidades dos sistemas e escolas pré-marxistas, que queriam deduzir o socialismo unicamente da injustiça e perversidade do mundo atual e da decisão revolucionária das classes trabalhadoras. [1]

Rosa Luxemburgo

A crise econômica deu um salto de qualidade em 2008 com a falência do Lehmann Brothers, e a confirmação de que os EUA estavam atravessando a mais será recessão desde os anos trinta do século XX. Todos os indicadores econômicos, do primeiro trimestre de 2009, sobre a retração da atividade industrial, redução do comércio mundial, e resgate estatal emergencial de corporações ameaçadas de falência, como a GM - entre outras - e bancos como o Citi – entre muitos outros - permitem concluir que se trata da recessão mais séria depois do final da Segunda Guerra Mundial. Inserida nas hipóteses de cenários previsíveis, liberais e keynesianos não descartam a possibilidade de uma depressão mundial. Economistas insuspeitos de antipatias pelo capitalismo, como Joseph Stiglitz e Edward Prescott, admitem que a economia norte-americana pode ter pela frente uma década inteira de estagnação, como o Japão nos anos noventa.[2] Os marxistas não podem ser, portanto, acusados de catastrofismo.

Desemprego ou inflação?

O epicentro da crise foi e continua sendo os EUA, mas o contágio global foi fulminante e já atingiu a Europa e o Japão no segundo semestre de 2008. O Brasil não foi poupado, e aqueles que se dedicaram durante meses a defender a tese do descolamento refugiam-se, discretamente, no elogio da redução das taxas de juro pelo Banco Central...

Leia o restande do texto fazendo cópia do mesmo em

http://sites.google.com/site/defesadotrabalhador/arquivo


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