Wednesday, March 31, 2010


Carlos Zacarias F. de Sena Júnior
professor de História da UNEB, Campus II, Alagoinhas.

 A política de alianças com a ``burguesia progressista``, defendida pelo PCB, contribuiu com a tragédia do golpe militar. Quarenta anos depois, o pt repete as alianças como farsa.

No dia 31 de março de 1964, tropas do Exército comandadas pelo general Olímpio Mourão Filho chegaram às ruas do Rio de Janeiro desfechando um golpe que instaurou um truculento regime militar no país por 21 anos. O golpe, que derrubou o governo João Goulart, sepultaria as ilusões do principal partido de esquerda brasileira daquele período, o Partido Comunista Brasileiro, PCB.

Cerca de 40 anos depois, o Partido dos Trabalhadores, herdeiro de boa parte das experiências críticas que se desenvolveram ao PCB, entre os anos 60 e 80, encabeçou uma ampla frente de partidos que elegeu o primeiro presidente de um partido de esquerda no país: um dos símbolos da resistência à ditadura militar e ex-operário nascido no berço das gloriosas jornadas de 1978/79.

Com efeito, é curioso que o governo Lula esteja concretizando a famosa sentença de Karl Marx no Dezoito Brumário, que diz que todos os grandes fatos e personagens da história estão condenados a se repetir por duas vezes, a primeira como tragédia, a segunda como farsa.

De fato, há uma similaridade bizarra entre o governo do PT e a atuação do PCB nos idos dos 60. Apesar do patamar de organização da classe trabalhadora, muito superior ao de 40 anos atrás, é importante relembrar e reconhecer que, para que os erros do passado não voltem a se repetir, é necessário aprender com a experiência.

Em 1964, vigorava entre os comunistas a linha política traçada na Declaração de Março de 1958. Por este documento, reconhecia-se, pela primeira vez, que o capitalismo se desenvolvia no Brasil - o PCB enxergava o Brasil como um país semifeudal. Pelo texto, considerava-se que o desenvolvimento das forças capitalistas de produção era entravado pelo imperialismo norte-americano e, neste contexto, “O proletariado e a burguesia se aliam em torno do objetivo comum de lutar por um desenvolvimento independente e progressista contra o imperialismo norte-americano”, dizia o documento.

O texto da Declaração de Março tinha como um dos aspectos centrais a teoria stalinista dos “campos”, que definia contradições principais e secundárias no curso de cada época histórica. Sendo assim, a contradição principal naquele período não era entre o capital e o trabalho, a burguesia e o proletariado, mas entre a Nação e o imperialismo. Por isso, o chamado à “burguesia progressista” para que formassem uma “frente única” (sic) antiimperialista. Consoante com essa caracterização, a profissão de fé no caminho pacífico da revolução brasileira.

PCB: passividade diante do golpe
O desfecho daquela política foi apatia e passividade ante o golpe militar. O PCB pagou um preço caro pelos seus erros de avaliação. O resultado foi o seu esfacelamento em diversas dissidências e organizações que criticaram o “pacifismo” e “reboquismo” do “Partidão” e partiram para a construção da luta armada.

O PCB foi o primeiro partido a ser atingido pela dura repressão que se abateu sobre os trabalhadores e suas principais lideranças, ao mesmo tempo em que a experiência da luta armada também se revelou trágica, com centenas de líderes presos, torturados e mortos ou “desaparecidos”.

Finalmente em fins dos anos 70, o surgimento de um movimento pela construção de um Partido dos Trabalhadores retomou a reorganização da classe trabalhadora que refletia sobre a sua própria trajetória, seus erros e acertos. O resultado desse processo culminou nas famosas teses de Santo André - Lins, documento embrionário do Partido dos Trabalhadores, na qual se dizia: “Enquanto vivermos sob o capitalismo, este sistema terá como fim último o lucro, e para atingi-lo utiliza todos os meios: da exploração desumana de homens, mulheres e crianças até a implantação de ditaduras sangrentas para manter a exploração. Enquanto estiver sob qualquer tipo de governo de patrões, a luta por melhores salários, por condições dignas de vida e de trabalho, justas a quem constrói todas as riquezas que existem neste País, estará colocada na ordem do dia a luta política e a necessidade da conquista do poder político”.

E mais adiante: “que este partido seja de todos os trabalhadores da cidade e do campo, sem patrões, um partido que seja regido por uma democracia interna, respeite a democracia operária, pois só com um amplo debate sobre todas as questões, com todos os militantes, é que se chegará a conclusão do que fazer e como fazer. Não um partido eleitoreiro, que simplesmente eleja representantes na Assembléia, Câmara e Senado”.

A capitulação do PT
É curioso que os princípios estabelecidos nas teses estejam muito mais distantes do PT de hoje do que as formulações que possibilitaram a derrota da classe trabalhadora há 40 anos. Senão, como entender que o governo Lula tenha capitulado (coisa que o PCB não chegou a fazer) a um programa meramente burguês? Como acreditar que a experiência que desembocou no PT esteja a serviço da preservação de uma ordem que só beneficia os interesses do capital? Como apostar que há um plano “B”, “C” ou coisa que o valha, quando a classe trabalhadora já deu mostras de que pode retomar as lutas, a partir da construção de novas organizações de classe e socialistas?

A trajetória do PT revelou as insuficiências e limitações de sua própria estrutura interna. Daí o aumento da importância da institucionalidade, da atividade parlamentar e do cupulismo autoritário, ante as lutas sociais, a ação direta e a democracia operária. Por isso, entre o PT de hoje e o PCB de 40 anos, há não apenas a repetição dos erros que levaram a derrota de 1964, mas a possibilidade de um salto dialético que impeça que a farsa não se transforme em tragédia.

À classe trabalhadora caberá, mais uma vez, o protagonismo na construção das alternativas.

Texto escrito em 2004, mas que contina atual (Nota de Adriano Espíndola)

FONTE: SITE DO PSTU

Tuesday, March 30, 2010

Bluetrain, Creativity Online, Social Commentary

Monday, March 29, 2010



                                                      BRI Kudus, 1987
Ringgg.....ringgg.....ringgg....ringggg............ I wonder who is calling early in the morning while we are in the dining room. After 4 ring, slowly I walked down to the living room, grabbed the receiver. "Good morning", he said .  "Good morning too pak", I answer politely, since the voice so familiar to my ear.
"Congratulation pak Situmeang, you are promote to Surabaya, Pasarturi branch", my superior, Regional manager Bank BRI Semarang entuciasly speaking.

I kept quite for a second, I didn't know what to say, didn't believed what I just heard of..A second later I respond "Thank you pak for your support", didn't think if he had anything to do to my promotion.
Before he put the cradle down, he continued saying :" Remember me when you are become a Director", he end the conversation and the line off. Owww..... my Boss speak such a request ?. I don't believe it.

I standing still in the living room for a while and the phone craddle is in my hand, then awake after my wife asking from the dining room "Who is speaking ?", she said. I run  to her and shouting : "Thank Lord we transfer to Surabaya" and she gave me a hugg and a very big smile.

I recalled few months back then when the dedication.of a new Regional office building by Mr.Kamardy Arief, the Bank BRI President Director  at Semarang city, capital of Central Java. In the middle of the lunch, a group of 5 prime costumers of Bank BRI Kudus branch - where I was in charge - gathered with  President Director and me.

One of them said : "Bank BRI Kudus provided the excellent services lately", he said and the other four nodded and their lips curve with smile. My face reddend heard such a words under my nose. Few months later was the big news, promotion to a big branch.

I never dream off to sit down in capital city branch manager ladder  so fast, because  I had no networks  at high officials. I didn't joined the golf club yet in Regional nor head office circle, since I had always resided in a small towns.

My superior statement :"Don't forget me if you be a Director", I really don't understand and never dream off. What I am doing so far just do my best and always turn up side down the new branch to be the best in province level. In 3 years since 1984 my branch turn up to be number 2 of Bank BRI at Centarl Java province.

Eventually till my last service, my boss's dream to be a Bank Director never come true,  but I set up my own new company instead,  in rental business at Tanjungpriok port of Jakarta and be the owner and......of course as..the President Director.

Sunday, March 28, 2010

AnnCoulter-Social Commentary-UniversityofOttawaSpeech 1

You know…

I just KNEW it would happen sooner or later…

You see, I’m the squishy, romantic type, and well, I just knew some brave and manly person would swoop me up and carry me away, protected forever in his arms…

But who the Hell knew that manly person would be Ann Coulter?!

I have nothing against women, per se, Hell, I’m one myself…but I was envisioning more of a Prince Charming kinda GUY over the Princess of Crass, you know, a person who is MALE and not just in the timber of his voice, like Ann, but with strong arms and not necessarily a strong social-political odour…

But hey, beggars can’t be choosers, so if Ann wants to save me and whisk me away from all those other TERRIBLE Canadians who lurk around me in my own country, I mean, how can I reject her advances?

I can see her side of things, I can…no, really.

People in Ottawa are a weird bunch and let’s face it, if you don’t have “Multiculturalism” beliefs up the ass, then your time in our humanitarian, rainbow-ridden, ethnically enhanced country capital will probably be short-lived.

And, of course, it was for Ann.

Heck, to come all this way and voluntarily cross our wieldy border, with God knows how many body-guards, that must have taken some balls to do…hey, maybe she’s more male than I first realized?!

Sure, the trek was for naught, as the University of Ottawa refused to let her say her prepared speech, for fear of outright attacks from the placard-carrying protestors, who by the way, abandoned free speech for illegal fire alarm pulling and table throwing. And yes, the U of O Provost, Francois Houle (you gotta LOVE though how she morphed his name into “A Houle”?!!!), citing Coulter as a hate-speech monger probably didn’t help either.

But for the life of me, I'm still trying to figure out why Ann wanted to talk to us Canucks in the first place, considering she has come out in public on many an occasion citing her absolute hatred for us and our country and what we stand for…

Maybe it was her soft heart, huh?

Maybe she wanted to give us inbred northerners a second chance?

Maybe the man in her just wanted to save us from our pansy-assed selves…

But alas, even her body guards and the $1200 extra security protection at U of O just wasn’t enough…and that petite blond had to hoof it outta Dodge and flee to Calgary, those Eastern ignoramuses still ignorant because they had not been gifted with her enlightened prose…sigh..

But then, just when we thought there was no hope, Ann came out on her blog (oops! again, no, her “column”, and by the way, if she can call it a column, then so can MsBurb, yep, from this day forward, B3 is now a column and MsBurb is now a columnist!…you can ask me for an autograph after you read this post!) a few days later and pronounced that maybe it is America’s job to SAVE the GOOD Canadians from those evil, in-bred tree-huggers in Ottawa!

Sure, it may have been because my almamater, the University of Calgary, said yes to her hate speech, oops! I mean speech…

(Click Pic for CBC story and Coulter Interview>>>)AnnCoulter-Social Commentary-UniversityofOttawaSpeech 2

But maybe there were Canucks who, say, live in Alberta, you know, the province which houses most of our oil and natural gas, who should be allowed to make up American’s 51st state, effectively saving us from ourselves while the U.S. lighten the Canadian burden of ownership in our many natural resources…yet again.

I mean the fact that we sell our water to them for pennies, trade expensive goods bereft of any profit to us thanks to that so-called Free Trade pact and long ago allowed them to build a Russian early defense warning line up north (the D.E.W. Line) just wasn’t enough for our cousins to the North.

I wonder if an entire country can spread it’s legs and be screwed over and over not even being paid for it like a hooker, like what has been done to Canada by the U.S.?

Nope. No way. Ann wouldn’t LET that happen, not with us “good” Canadians, she says!

We would be ‘assimilated” into the fold, be unburdened of our resources and be the newest slaves to the non-existent social and health care system the rest of those American dolts – oops, I mean “citizens” are…I personally can’t WAIT to be rescued by Ann, can you?!!!

What I still can’t figure out is why she even bothers to care so much for us.

I mean, we native-born Canadians ARE freakin’ good lookin’ but heck, we’re damn hard to find in amongst the plethora of immigrants stomping on our wilderness these days. And I’ll give ya each a million dollars if you can find me a candidate for Prime Minister that does NOT have a turban-wearin’, Koran-holdin’ sycophant standing beside him on the dais, making damn sure that for his electioneering support to that candidate by his unwashed minions, his immigrant friends get every kind of benefit and grant known to man…I mean known to anyone else BUT a native-born Canadian, that is…

Yeah Ann, we really DO need to be saved by you…

I’ve packed my bags, my passport is up to date and I’m waiting for your scrawny little ivory-white arms to scoop me up and save me from myself.

If it turns out you’re mouth is too busy flapping about how awful we are, to be able to kiss me as you whisk me away, I’ll understand. Girl-on-Girl action has never been my thing anyhow….

Ann Coulter, Social Commentary, University of Ottawa Speech

Saturday, March 27, 2010

Amigos, em homenagem ao aniversariante no dia de hoje, trago o texto abaixo, escrito pelo companheiro Wilson H. Silva, em 2006 para o site do PSTU (visite, clique aqui, hehe), com o qual tenho total acordo.

Adriano Espíndola
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Renato Russo e o tempo que não foi perdido

Wilson H. Silva  da redação do Opinião Socialista e membro da Secretaria Nacional de Negros e Negras dos PSTU

Ele nasceu Renato Manfredini Júnior, em 27 de março de 1960, mas se tornou famoso com um sobrenome inspirado no poeta e filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, no filósofo racionalista inglês Bertrand Russell e no pintor pós-impressionista francês Henri Rousseau.

Assim era Renato Russo: uma salada de referências e homenagens bastante exemplar do ecletismo que marcou a vida e a obra de um sujeito que não via barreiras entre poesia e filosofia, entre arte e a própria vida.

Autor de letras complexas, muitas vezes “quilométricas”, mas inesquecíveis, e dotado de posturas irreverentes, tanto no palco quanto na vida, Renato Russo incorporou como poucos o papel de “menestrel” de um mundo onde desilusões e esperanças colidem verso após verso. Um mundo onde o desejo de liberdade e a certeza da impossibilidade de sua satisfação no sistema em que vivemos convivem em luta permanente. Uma luta que, nos versos e na voz de Renato, às vezes brotou como grito de guerra, noutras como denúncia afiada e, em outras tantas, como doloroso lamento.

O trovador solitário
Quando estourou na mídia, juntamente com a Legião Urbana, em meados dos anos 80, Renato era uma expressão meio tresloucada das contradições que rondavam o país e o mundo naquele momento. Mas sua história tinha começado a ser escrita anos antes. Proveniente de uma família de classe média, o músico já tinha passado por uma série de experiências pessoais e artísticas que moldaram sua personalidade e criatividade: entre 7 e 10 anos, viveu em Nova York; aos 13, mudou-se para Brasília; dos 15 aos 17, conviveu com uma doença óssea que o manteve preso à cama e, conseqüentemente, aos livros e à música.

Nesse período, apresentando-se como “Trovador Solitário”, Renato compôs futuros sucessos como “Faroeste Caboclo” e montou a banda Aborto Elétrico (1978-1982), de onde surgiram bandas como Capital Inicial e a Legião.

Os quatro primeiros discos da Legião não só são marcas registradas daquele período, como também explicam o fenômeno.

Poucos artistas conseguiram, de forma tão ampla e complexa, levar para a arte os sentimentos controversos que abalaram o Brasil durante aqueles anos. Afinal, havíamos acabado de derrubar uma ditadura, mas suas marcas e mazelas continuavam por todos os cantos da sociedade; vivíamos a esperança da construção de um novo país, confrontados diariamente com as mais nefastas negociatas; desejávamos abraçar a liberdade sexual e, repentinamente, nos víamos cercados pelo medo da Aids.

Mudaram as estações e nada mudou
Quando o álbum “Legião Urbana” foi lançado, em 1985, muito daquilo que os jovens (e, inclusive, não tão jovens, que haviam militado no decorrer dos anos 70 e 80) da época tinham engasgado em suas gargantas ou sufocado em seus peitos ganhou voz e vida nos versos de músicas como “Geração Coca Cola”, “Será”, “Ainda é cedo”, “Por enquanto” ou “Baader-Meinhof Blues”.

Algo semelhante aconteceu em “Dois”, lançado em 1986. Para os mais politizados, não deixava de ser emocionante ouvir, logo na primeira faixa do vinil, um trecho de “Será” (Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?) mesclado com os ruídos de um rádio tocando “A Internacional”.

Também causaram comoção a primeira menção feita por Renato à homossexualidade (em “Daniel na Cova dos Leões”), a tresloucada história de amor de “Eduardo e Mônica” e a quase desesperada “Tempo Perdido”.

Do mesmo período, vale lembrar da coletânea “Que País É Este”. Lançado em 1987, o LP reunia músicas desde 1978 (sete delas do antigo Aborto Elétrico), duas que entraram definitivamente para a história da música brasileira: “Faroeste caboclo” e a mirabolante e quilométrica história de João de Santo Cristo, contada num estilo que o próprio Renato definia como uma mescla de Raul Seixas e cordel; e “Que país é este”, transformada, desde sempre, em hino contra as muitas maracutaias feitas pelos mandatários do poder desde então.

Em 1989, o lançamento de “As Quatro Estações” foi marcado, além dos mega-sucessos, pelo fato de Renato levar multidões a cantar, juntamente com ele, que gostava de “Meninos e Meninas”, música que o cantor usou para assumir sua própria homossexualidade. Sobre isso ele declarou: “Eu estava precisando me assumir há muito tempo (...) mas fica aquela coisa, filho de católico, ‘você é doente’, etc.

No meio do caminho, eu já estava pensando: pô, eu sou um cara tão legal, eu não posso ser doente. (...) Eu sempre gostei de meninos - eu gosto de meninas também -, mas eu gosto de meninos. Como é que não é natural? Se eu sou assim desde os quatro anos, então sou doente, pervertido... ah, não!”.

Vitimado pelas contradições de seu tempo, pouco depois, em 1990, Renato Russo declarou ser portador do vírus HIV e, como muita gente naquela época, atravessou um verdadeiro martírio público, motivado pelo preconceito, pela falta de medicamentos e pelo isolamento, até sua morte, em 11 de outubro de 1996.

Ainda com a Legião, Renato lançou “V”, em 1991. Nele destaca-se “Metal contra as nuvens”, belíssi-ma música de 11 minutos e meio que é um desabafo frente aos descalabros trazidos por Fernando Collor.

Outros álbuns são “Música para acampamentos” (1992, coletânea ao vivo), “O descobrimento do Brasil” (1993) e “A tempestade ou o livro dos dias” (1996). Nesse período a relação da banda não foi exatamente das mais calmas, muito por conta, inclusive, da difícil personalidade do próprio Renato e de suas incursões em polêmicos discos solo, como “Equilíbrio Distante” (1995) e, particularmente, “The Stonewall Celebration Con-cert” (1994). Este é uma coletânea de músicas feitas ou celebradas por gays, cujo título faz referência à rebelião no bar Stonewall, que deu origem ao movimento GLBT em 1969.

Será que foi tudo isso em vão?
Dez anos depois de sua morte (o texto é de 2006, Nota de Adriano), Renato continua também emblemático de uma das facetas mais revoltantes do “contraditório” mundo sobre o qual ele desejou cantar e falar: a apropriação mercadológica de tudo e qualquer coisa.

Em nome da satisfação permanente de uma legião de fãs, desde 1996 as produtoras têm se desdobrado para retroalimentar o mito e o mercado. Não faltou nada: coletâneas especiais, versões acústicas, registros inéditos de shows, letras perdidas, regravações do Aborto Elétrico e tudo mais que se possa imaginar, não faltando o apelo sensacionalista e a mediocrização da obra de Renato Russo, através de intérpretes para lá de questionáveis.

Que o mercado atue dessa forma, contudo, não é o mais importante. Afinal, este é o seu papel e é contra isso que, também, lutamos.

Dez anos depois, o que realmente importa ao lembrarmos de Renato Russo é o fato de ele ter conseguido embalar diferentes gerações de jovens que, com suas letras, conseguiram dar voz a suas próprias angústias, cantar seus medos, gritar por seus desejos, verbalizar suas verdades, versar sobre sua vontade de mudar o mundo, chorar por seus amores e rir com a certeza de que nada foi em vão.

Em breve, nas telas
Há vários projetos cinematográficos sobre Renato e sua vida.
O primeiro deles deve ser lançado em 2007. Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, o filme chamava-se “Religião Urbana” e centra-se na vida do compositor, em Brasília, entre os 18 e 23 anos. Já o estreante René Sampaio tem um projeto tanto tentador quanto difícil, transformar em filme os 159 versos (e nove minutos) de “Faroeste Caboclo”. Outro projeto, este de Denise Bandeira, também envolve uma música do cantor, que, certamente, daria uma bela história: Eduardo e Mônica.

Visitem o site do PSTU, cliquem aqui

Thursday, March 25, 2010


The nurse lifted a small cup of medicine to his thick lips, he swallowed almost all fluid and stop a while by cough. I knocked his back slowly. The nurse respond :"Slowly, please slowly" , she said and put the cup again over his lips. We laid his head down on the pillows over a white hospital bed sheet.

His wife confusing by described : "His blood pressure a little bit above normal 170/100", she said in smile and continue :" He used to that pressure, I didn't understand why", she said. I try to asking him :"What cause you felt down?", I said. Unfortunately, I am not clever enough to translate his lips movement, but a voices come out his mouth a little louder than whisper :" Sa sa te te tee.....se se di di kiiit".

We didn't quite clear what he is talking about, but his wife respond : "Maybe he eat goat steak with his friends ,next neighbourgs", she said not so sure. Goat meat a kind of food that prohibited for high blood persons.

When he woke up early in Saturday morning, March 20, 2010 his wife called up her helper and suddenly her helper screaming to the neigbourgh. Four men rushed stepped up to the second floor, lifted the big body  very hard in the back seat of the car in front of the house. Fortunately the hospital not too far away  from home and get help immediatedly. This kind of desease should have handle al least  8 hours maximum, if not bad thing happened.

Hihg blood pressure is one of a dangerous desease to be aware of, especially by them with a very high pressure but not too effected in daily life. One of the visitor told the history of his Dad, by saying :"He felt down when the pressure reach 240/110", he said and continue :" The ambulance came late and when we reach the hospital, the room fully booked and proceded to other hospital, waiting for medical handling", he said without any regret because it was a second happenings.

Five days previously, March 16, 2010,  Mr.Andy Widjaya jointed us went outing to Bogor hill for a big gathering and no sign at all that he was in a bad condition but happy as shown in above photo. He was a management consultant, politician in a high speed and a lots of talking. But know he is in the stage of learning in talking and walking by a walker to support his big body.

I leave the room and give him the support by saying :"Get well soon, we will discuss again" , and hold his hand. He just smile to see me out of the door.

Wednesday, March 24, 2010





I S A oleh Chairil Anwar

 
itu tubuh
mengucur darah
mengucur darah

rubuh

patah

mendampar tanya: aku salah ?

kulihat tubuh mengucur darah
aku berkaca dalam darah
terbayang terang dimata masa
bertukar rupa ini segera

mengatup luka

aku bersuka

itu tubuh
mengucur darah
mengucur darah

Monday, March 22, 2010

Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 1

Ah, geez, I KNOW what you’re thinking…

“MsBurb, whatthe…? Your drink looks way too empty, I think you’re down a quart!”

I know…but I had this thought while extracting the lint from my dryer the other day…hey, I have thoughts all over the place, Man, just try and keep up, will ya!

Cultural mores are extremely forceful powers in society. Some Orientals eat dog…while we as North American buy fur-lined beds for our dogs. Southern Americans live to gobble up “chitlins” and yet, even on my best day, pig’s intestines are not usually on my grocery list.

And so, yes, eventually, wayyyyy down this comparison ladder, lies Man’s repulsion at eating, well, Man!

And yes, I get it. It’s irreverent. It’s unholy. It’s taboo!…Boo!

But…

What about those times in this precarious world when cannibalism HAS occurred because survival vs. mores were at war with one another? And whenever a survivor of a horrible disaster lived to tell the tale because he chose cannibalism over death, why do we still find ways to ridicule and mock him to his eventual dying day?

I don’t care how many times it wafts over the TV tube or I read about it in books, the Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 2 Photo: The Donner Party Project

Donner Party disaster is a perfect example.

Before I explain, heed my Moral of the Story right from the Get-Go: Do NOT, I repeat, do NOT let men drive the family wagon…EVER!!! The will NEVER stop for directions or they will take the advice of a “buddy” of theirs to follow that “short-cut” they had heard about...sigh…. And you end up driving over and over the same patch of ground until, well, you’re forced to eat your own! GPS be damned!

Can’t you just visualize the forks in the road that day in 1846?

The men gathering in a circle near the lead wagon, talking over the new and improved short-cut (and as yet untested, but hey, that NEVER stops a guy!) route Lansford W. Hastings suggested over the Sierra Nevada mountains. The women, as yet untrained in the forceful ways of their feminist sisters yet to come, gathering in a circle around the last wagon in line, shaking their heads and whispering,

“Geez, Harold, Chester, the bunch of’em…it’s ALWAYS gotta be a short-cut! If he had JUST stopped at the last watering hole, like I suggested, to ask for directions and to enquire of Hastings if the route was really okay to take…but noooooooo! They gotta do it their own way. Why we can’t take the established route fails me!”

And so it was, and so their fate was sealed…something akin to driving a station-wagon through West L.A., with only your Hawaiian shirt and that instamatic camera for protection…sigh…

The snow began to fall…and fall…and fall…and did I mention how quietly and beautifully it all began to fall…?

Yep, 87 souls and their wagon train wound their way through the Wasatch Mountains, reaching only Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 3 Truckee Lake before the wagons could travel no further…

Moral Number Two of this Story: Station-wagons then, through to the 1970s and morphing into Mini-vans now and will forever be driven by domestic DOLTS!!! They WILL be the cause of your death eventually! Trust MsBurb on this one!

From July 20th 1846 to February 18, 1847, 42 people perished from shear starvation and the bitter ravages of the elements, thanks to men proverbially turning left at the Chevron Station instead of right…sigh…Yeah, today is MsBurb’s National Beat-Men-With-A-Stick Day…it should be a national holiday, donchathink?

Zoom forward a few bundle of decades to an Andes Mountains locale, a similar snow-covered scene (damn that wintry white stuff anyhoo!), of 42 rugby team mates in the 1972 Uruguayan Air Force Flight 571 airplane disaster, also known as  the Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 4 “Miracle in the Andes” (click pic to buy the book!). This plane of 40 passengers and five crew Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 5had only warm weather gear, a few chocolate bars, bottles of wine and some other snacks to keep them alive until the snow and cold ravaged and challenged them to a war of mores vs. survival.

When all was said and done, some two months later, 29 had perished…the numbers without the cannibalism would have been far worse.

 

Zoom back yet again to the early 20th century and to the dogmatic and dangerous reign of Stain, the Ukraine Wheat Fields and the Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 6 Soviet engineered starvation of 1932-33, of his own country-men, to feed the “Proletariat” in the newly found Hammer & Sickle centres of the Communist regime.

In ALL these cases, forces were at work to insight the cannibalistic response, not for any ghoulish reasons but from shear desperation, to quell the severe pain that is caused when the body cries out for nourishment.

Maybe, because I’m not glued to a human religion (I AM glued to God, human make-believe religious customs, not so much), this -  what seems to me to be a natural reaction - the act of cannibalism - is what one would expect in all these cases.

But in EVERY one of these cases, the survivors were often ridiculed and ostracized, for decades to come, as if these survivors had a CHOICE to devour human flesh.

In the very sad case of the Donner Party, the eating of the dead was an utter waste of time because by the time the people had died, all that was left to their bodies was bone and some sinew, areas that do NOT store nourishment and therefore cannot give nourishment to the eaters of such flesh. The half dead were actually starving to death whether they ate these bodies or not.

In the case of the Andes disaster, because it all occurred so rapidly, I do believe that the nourishment from those bodies was far more beneficial and directly led to the survival of the rest. The terrain far worse, the temperatures far colder but the survival numbers still decent thanks to their decision to eat their friends.

Sadly, with the Ukraine horror, that I might add, occurred six years BEFORE old Adolf Hitler ever came to power in Germany, estimates of loss of life due to starvation are put at somewhere around 10 million people. Four million more than is estimated for the deaths in Germany by 1945. The survivors of Stalin’s plan to force the Ukrainians out of their own homeland were scorned and socially tainted from the only option Stalin offered these people – starve or cannibalize.

The survivors of each one of these tragedies WERE ridiculed and mocked for doing what any other animal would do – eat to survive.

Let’s just lay the cards out on the table, shall we? If you, or your loved one had only the choice to survive and eat human flesh or to perish as you fervently clutched at those cultural mores of yours, which one would you choose?

As Easter is fast approaching, maybe this will help you decide…

Cannibalism-SocialCommentary-Taboos 7

Cannibalism, Social Commentary, Taboos


Medida entra em choque com decisão de assembleias entre os metalúrgicos


DA REDAÇÃO DO JORNAL OPINIÃO SOCIALISTA

Depois de realizar diversas assembleias para a campanha de solidariedade operária aos trabalhadores haitianos, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) denuncia uma grave retaliação da patronal.

Os dirigentes da montadora General Motors (GM) informaram ao sindicato que não realizarão o desconto em folha de 1% dos salários dos trabalhadores da fábrica. A atitude da empresa entra em choque com a resolução aprovada pelos trabalhadores em assembleia realizada no dia 11 de fevereiro. “Depois de realizar uma grande campanha e aprovar a ajuda dos metalúrgicos aos trabalhadores haitianos vitimados pelo terremoto, começamos a ter algumas surpresas. A GM diz que não vai fazer o desconto aprovado na assembleia e alegou problemas ‘legais’. No entanto, sabemos que o problema é de ordem política”, diz o presidente do sindicato, Vivaldo Moreira.

Para ele, a ação da GM pode estar relacionada às retaliações da empresa ao sindicato, que trava uma luta contra as propostas da montadora de precarizar os direitos trabalhistas.

Em cada assembleia realizada pela campanha, os operários responderam com entusiasmo o chamado a favor da solidariedade de classe e da mobilização pelo fim da ocupação militar no país. Em São José dos Campos, mais de 10 mil metalúrgicos da região aprovaram o desconto de 1% de seus salários aos trabalhadores haitianos. Além da GM, a campanha também teve forte adesão de metalúrgicos de fábricas como Hitachi, Bundy, Gerdau, Heatcraft, Trelleborg, Sobraer, Sopeçaero, Dovale, Pesola, Gomy e outras.
O Sindicato dos Metalúrgicos estima que, somente na GM, o desconto representaria uma ajuda de R$ 300 mil aos trabalhadores do Haiti. O dinheiro seria enviado para a organização operária e popular do Haiti Batay Ouvriye (Batalha Operária). A campanha está sendo organizada pela Conlutas em todo o país e já arrecadou mais de R$ 160 mil.

Denúncia
O sindicato iniciou uma ampla campanha de denúncia da retaliação da GM. Segundo Vivaldo, serão feitas manifestações dentro da fábrica, além de denúncias internacionais. “Nesta quarta-feira [dia 17] vamos a Brasília em uma audiência com a OIT [Organização Internacional do Trabalho] denunciar o fato de a empresa não ter cumprido uma determinação aprovada em uma assembleia de trabalhadores. A posição da GM atenta contra a autonomia da organização sindical”, disse o dirigente. Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também será procurada pelo sindicato.

Vivaldo afirma que a ação da GM deve ser combatida para que a patronal não siga seu exemplo e cumpra a decisão das assembleias dos trabalhadores, descontando em folha a ajuda aos operários haitianos.

Saturday, March 20, 2010

O Plenário do Supremo Tribunal Federal indeferiu nove recursos interpostos pelo Poder Público contra decisões judiciais que determinaram ao Sistema único de Saúde (SUS) o fornecimento de remédios de alto custo ou tratamentos não oferecidos pelo sistema a pacientes de doenças graves que recorreram à Justiça. Com esse resultado, essas pessoas ganharam o direito de receber os medicamentos ou tratamentos pedidos pela via judicial.

O ministro Gilmar Mendes foi o relator das Suspensões de Tutela (STA) 175, 211 e 278; das Suspensões de Segurança 3724, 2944, 2361, 3345 e 3355; e da Suspensão de Liminar (SL) 47. No seu voto, ele disse que se tem constatado a crescente controvérsia jurídica sobre a possibilidade de decisões judiciais determinarem ao Poder Público o fornecimento de medicamentos e tratamentos – decisões nas quais se discute, inclusive, os critérios para o fornecimento.

Gilmar Mendes afirmou que no âmbito do Supremo é recorrente a tentativa do Poder Público de suspender decisões judiciais nesse sentido. “Na Presidência do Tribunal existem diversos pedidos de suspensão de segurança, de suspensão de tutela antecipada e de suspensão de liminar com vistas a suspender a execução de medidas cautelares que condenam a Fazenda Pública ao fornecimento das mais variadas prestações de saúde – como fornecimento de medicamentos, suplementos alimentares, órteses e próteses, criação de vagas de UTIs e de leitos hospitalares, contratação de servidores da Saúde, realização de cirurgias e exames, custeio de tratamento fora do domicílio e inclusive no exterior, entre outros”, exemplificou.

O ministro contou que ouviu diversos segmentos ligados ao tema na audiência pública sobre a saúde, ocorrida em abril de 2009. “Após ouvir os depoimentos prestados por representantes dos diversos setores envolvidos, ficou constatada a necessidade de se redimensionar a questão da judicialização do direito à saúde no Brasil, isso porque na maioria dos casos a intervenção judicial não ocorre em razão de uma omissão absoluta em matéria de políticas públicas voltadas à produção do direito à saúde, mas tendo em vista uma necessária determinação judicial para o cumprimento de políticas já estabelecidas”, sublinhou.

Cautela
Apesar de julgar favoravelmente aos pacientes que precisam de medicamentos e tratamentos de alto custo, o ministro Gilmar Mendes foi cauteloso para que cada caso seja avaliado sob critérios de necessidade. Ele disse que obrigar a rede pública a financiar toda e qualquer ação e prestação de saúde existente geraria grave lesão à ordem administrativa e levaria ao comprometimento do SUS, de modo a prejudicar ainda mais o atendimento médico da parcela da população mais necessitada.

Mendes diferenciou, por exemplo, tratamentos puramente experimentais daqueles já reconhecidos, mas não testados pelo sistema de saúde brasileiro. No caso daqueles, ele foi enfático em dizer que o Estado não pode ser condenado a fornecê-los.

“Quanto aos novos tratamentos ainda não incorporados pelo SUS, é preciso que se tenha cuidado redobrado na apreciação da matéria. Como frisado pelos especialistas ouvidos na audiência pública, o conhecimento médico não é estanque, sua evolução é muito rápida e dificilmente acompanhável pela burocracia administrativa”, citou, lembrando que a aprovação de novas indicações terapêuticas pode ser muito lenta e, como resultado disso, pacientes do SUS podem ser excluídos de tratamentos já oferecidos há tempos pela iniciativa privada.

“Há necessidade de revisão periódica dos protocolos existentes e de elaboração de novos protocolos. Assim não se pode afirmar que os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas dos SUS são inquestionáveis, o que permite sua contestação judicial”, completou.

Outros votos
O ministro foi acompanhado, em seu voto, por todos os demais presentes à sessão. O ministro Ricardo Lewandowski entendeu que os agravantes (União e estados) não demonstraram a potencialidade danosa à saúde, à economia e à ordem pública do fornecimento dos medicamentos ou tratamentos referentes às nove ações.

Já o ministro Celso de Mello julgou que a Justiça precisa agir quando o poder público deixa de formular políticas públicas ou deixa de adimpli-las, especialmente quando emanam da Constituição. “O direito à saúde representa um pressuposto de quase todos os demais direitos, e é essencial que se preserve esse estado de bem-estar físico e psíquico em favor da população, que é titular desse direito público subjetivo de estatura constitucional, que é o direito à saúde e à prestação de serviços de saúde”, completou.

Fonte STF

Friday, March 19, 2010

Dibangku itu.....
Alunan gitar mengiring senandung sendu
Disimpang tiga rumpun bambu
Hati luluh memeluk gitar dan aku

Dah lama gitar tak dipetik lagi
Perih ujung jari dan ulu hati
Melepas dia yang akan pergi
Bersama irama langgam Melayu

Kini senandung berganti nada
Diiringi organ dan tipa tipa
Lagu nuansa hijau dan ungu
Lagu pilihanmu dan dia

Namun aku tak akan lelah
Menunggu dibangku di simpang tiga
Karena gitar tak bernyawa
Tanpa desahmu dan lagu kita

Thursday, March 18, 2010

Primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano: Rede Marisa é autuada por trabalho irregular .

Fiscais encontram bolivianos em condições consideradas análogas à escravidão em oficina ligada à empresa, que contesta a punição. Além da Marisa, autuada em R$ 634 mil pelo Ministério do Trabalho, outras três grandes redes de varejo estão sob investigação.

A Marisa, uma das maiores redes de roupas do país, foi autuada em R$ 633,67 mil pelo Ministério do Trabalho (MTE) em São Paulo, após auditores fiscais do trabalho encontrarem funcionários estrangeiros em condições consideradas análogas à escravidão em oficina que presta serviço à rede.

Trabalho análogo ao de escravo é aquele em que a pessoa é submetida a condições degradantes, como jornada exaustiva (acima de 12 horas, como prevê a lei), servidão por dívida (tem a liberdade cerceada por dívida com o empregador) e corre riscos no ambiente de trabalho.

A Marisa tem até amanhã para apresentar defesa. A rede discorda da autuação e diz que não tem responsabilidade sobre as condições de trabalho em empresas subcontratadas por seus fornecedores diretos. A oficina fiscalizada é a quarta na etapa de terceirização do processo produtivo da Marisa.

No entender do Ministério do Trabalho, a empresa tem responsabilidade. Para responsabilizar a loja, os fiscais informam que se basearam em um conjunto de provas que mostra que a Marisa tem controle de todos os processos da cadeia produtiva e que ela utilizou empresas interpostas para não contratar diretamente os trabalhadores estrangeiros.

O Grupo de Combate à Fraude e à Terceirização Irregular do MTE entregou 43 autos de infração à loja no dia 10. Os autos detalham condições degradantes no ambiente, na segurança e na saúde do trabalhador constatadas na oficina GSV, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo.

A fiscalização foi feita em 18 de fevereiro por uma equipe de cinco fiscais, após denúncia do Sindicato das Costureiras.Da autuação de R$ 633,67 mil, pouco mais da metade (R$ 394,03 mil) se refere a valores sonegados de FGTS dos 18 trabalhadores -17 bolivianos e um peruano- que não tinham carteira assinada.

A Marisa foi notificada para registrá-los e deve fazer a rescisão de contrato de cada um deles no dia 5 de abril. Terá de pagar verbas rescisórias (férias, FGTS, 13º salário), como determina a lei.

"É o primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano. A Marisa tinha conhecimento desse problema e já vinha sendo alertada pelos órgãos públicos desde a CPI do Trabalho Escravo, feita pela Câmara Municipal de São Paulo em 2007", diz Renato Bignami, chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho Substituto.

Os fiscais estimam que de 8.000 a 10.000 oficinas da Grande SP, que empregam entre 80 mil e 100 mil sul-americanos, também exploram mão de obra de forma irregular.

O MTE considera que, apesar de a legislação não ser "explícita" para autuar a rede, há decisões na Justiça que têm indicado que as empresas podem ser responsabilizadas se no processo produtivo ficar constatado o vínculo de emprego com a empresa principal.

"A Marisa está sendo responsabilizada diretamente porque a fiscalização identificou que existe uma cadeia produtiva fraudulenta para mascarar as relações de emprego dos bolivianos. Na oficina GSV, foram encontradas blusas com etiquetas da Marisa, notas fiscais [das subcontratadas] e, no dia da fiscalização, constatamos que ela estava trabalhando com exclusividade para a rede", diz. Bignami.

Em um relatório de 151 páginas encaminhado à Secretaria de Inspeção do Trabalho, em Brasília, os fiscais pedem que a Marisa seja incluída na chamada "lista suja" do MTE. Essa lista é uma forma de divulgar proprietários rurais e empresas que tenham sido flagrados com empregados em situação análoga à de escravo.

Outras redes de varejo que usam o mesmo sistema de terceirização da cadeia produtiva de costura também estão sendo investigadas. "Há indícios de outras situações idênticas à constatada na Marisa nas redes C&A, Renner e Riachuelo", diz Bignami. As três redes, porém, dizem que cumprem a lei.

Fonte: Folha de São Paulo, por Claudia Rolli e Fátima Fernandes, 18.03.2010

TRABALHO ESCRAVO:

                                                        office and paddy field                                                       
A company owner complained about his down turn of company's growth in the last 4 (four) years. He approached his priest, Immanuel Adam and asking him to pray for help his company's condition. With smile the priest had nothing to do with the business, just praying.

                                          Ibu Maris (center) over 75 signatures
After a thorough reflexion what really going on and spent a long praying, he came to a conclusion and find a breakthrough way out. He step down as a CEO and replaced all high level officals accupied by his own relatives (My group members). For so long, his family turned down every proposals to hire the new professional staffs, worrisome if the new ones will endanger their positions.
                                          Johsy, Joris, Rosna, Ricky
The owner replaced by his own young sons, a new management team and agreed upon to hire the professionals, the specialists to team up the company's operation. He  send the families home instead  with  a promise would share the profit if the company produce a profit later on.  

Eventually, the owner and his sons  policies   were a very good one and just in a very short period of time, the company turn up side down and produce a  very  huge income, ten times  from  previously. Consequently by hiring, inviting beyond te family group, smarter then them,  produce 1000% profit.
                                                     
                                                      Harry, Dwi, Wahyuni, me, Anita

This testimony told not by a welknown Management Consultant company such as Mario Teguh, not Pak Teguh Haryanto but by a priest Immanuel Adam    who lead a sermon in  Alam Borista, last tuesday, March 16, 2010 in a gathering of my church members especially region 1 and 2 attended by over hundred participants.

The case not only happened in the bussiness enviroment, but also in church  or in any organizations  as well. For instance, in a Church organization, a music department invited everyone to joint the music dept. But the invitation not pure or sincere, wellcoming everybody as we may guess.

In a selection period of the new candidates, the old group in no doubt rejected someone beyond their group with any reasons, such as the voice not fitted to one of the choir voices gorup (solo, alto,tenor nor bass). But the real reason not technically but he/she is not belong to my/our group. 

The gathering this time set up in a ideal theme "Building Cooperation with caring in Involvement", to remind the members from region 1 and 2 to create a climate to welcoming a person beyond my group, even with diffrent opinions. An interesting part of the sermon among other thing is  an assumption  of "my group" like a body not just consist only  of hands or only eyes. A complete body are needed head, eyes, ears, head, feets etc. Diffrent parts but all in one body.

Some kinds of games as shown in the photos are the game in order to strengthen the unity , cooperation and invovement such as shipping building from newspapers, collecting signatures of participants by asking the names and the uniqness of every participants to be remembered, holding a light candle while walking up the hill till enter to the big gathering room in the 3rd floor building.

The gathering rented 4 medium size buses besides a lots of private cars occupied a conferencee room before going down in many outdoor games in terraces, hills, rivers, paddy field. The participants  eagerly joint the sermon and the games as well. In this opportunity the members  introduces each other participantsn exchange in the game in a friendly weather, not so cold here in Borisca, just outside in the hill of Bogor town.

Tuesday, March 16, 2010

RACISMO SIONISTA

Do Blog do Bourdoukan, as duas postagem abaixo. Neste momento em que Lula perde a oportunidade de, em visita a Israel, condenar as ações assassinas do sionismo, uma leitura atenta das mesma é algo interessante, pois revela como retrógrado é o sionismo.

O racismo é uma realidade lamentável em nosso mundo, via de regra, para manutenção da exploração do ser humano.


Visitem o Blog do Bourdoukan http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

Adriano

MAIS RACISMO

O Grupo Leheva, integrado por judeus ortodoxos protestou contra o namoro da modelo israelense Bar Refaeli com o ator norte-americano Leonardo Di Caprio.

O Jornal Ha’aretz publicou que a modelo recebeu uma carta do colono Baruch Marcel que, em nome do grupo Leheva, pede que ela não se case com o ator para "não danar as gerações futuras" ao misturar seu sangue com o de um "gentio" (não judeu).



" Você não nasceu judia por acaso", diz Marcel na carta, na qual acrescenta: "Seu avô e sua avó não sonharam que um descendente tiraria futuras gerações da família do povo judeu".



O autor da carta avisa que "a assimilação foi sempre um dos inimigos do povo hebreu" e faz um apelo para que a modelo pense com a razão e "olhe para frente e para trás, e não apenas para o presente".



Segundo o "Ha'aretz", o Lehava é uma organização que se dedica a "oferecer assistência" a mulheres judias que mantêm relações" com "não judeus" para evitar que casamentos sejam consumados, especialmente se aqueles forem árabes.

Pobre humanidade…
=-=-=-=-=-

Criando monstros

Sei que o título é algo forte, mas como denominar uma sociedade onde 49% dos estudantes judeus do ensino médio afirmam que os árabes não devem ter os mesmos direitos do que eles?

A pesquisa foi encomendada pela Centro Ma’agan Mojot para ser debatido durante um encontro promovido pela Faculdade de Educação da Universidade de Tel Aviv e o centro Para Fortalecimento dos Cidadãos de Israel.

E esse racismo desbragado não cessa aí. Quem quiser maiores detalhes consulte o Jornal Ha’aretz. Um dos organizadores do debate Daniel Bar-Tal lamentou que “a juventude judaica não tenha internalizado os valores democráticos básicos” .

Monday, March 15, 2010

Crise no preenchimento das vagas das universidades federais revela a farsa do novo Enem

Secretaria Nacional da Juventude do PSTU

As 51 instituições que aderiram ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), como única forma de seleção para o ingresso na universidade estão em uma situação crítica. As aulas já começaram em muitas delas e 45 % das vagas ainda não foram preenchidas. Não é a primeira vez que problemas operacionais evidenciam o descaso do governo com a educação. No ano passado a prova vazou e teve que ser adiada, atrapalhando o calendário de estudos de milhares de jovens para os quais conquistar uma vaga na universidade pública brasileira é um sonho. Os problemas técnicos desnudam o verdadeiro caráter do SiSU/Novo Enem (Sistema de Seleção Unificada): mais um projeto de aparência bonita e conteúdo privatizante.

Leia o restante do artigo da Juventude do PSTU, clicando aqui

Sunday, March 14, 2010

CAHAYA mataku


Nuraini kembang desa

Teman sekelas di esema
Akhirnya kita berpisah
Karena menikah pilihan Ayah


Nurhazanah gadis Kauman
Beriring sepeda di Gajah Mada
Hati harus rela mengalah
Karena tak direstui keluarga


Nur indah teman mesra
Teman dansa di klub salsa
Kita tak mungkin melangkah
Demi keluarga sakinah




Sayang cahaya mataku
Pasangan jodohan Allah
Yang terekat, meterai cinta
Hingga ajal memisahkan kita



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