Wednesday, June 30, 2010

"Here We Go Again" (Clean NoDJ), "Spazz Out" (Clean NoDJ), "Whatcha Sayin' Tip", "Get Yo Girl" (2010)



Download (4 in 1)

"Prettiest Girls", "Fun, Fun, Fun", "Rocket's Theme" (2010)



Download (3 in 1)

New single Big Boi - Tangerine (feat. T.I.) (2010)




Download


 Agora é pra valer. José Maria de Almeida, o Zé Maria, é o candidato a Presidência da República pelo PSTU. A candidatura foi confirmada neste sábado, durante a Convenção Nacional do partido, em São Paulo. O evento reuniu 750 pessoas e foi cercado por muita emoção e homenagens.

No ato que confirmou a candidatura, foram chamados para compor a mesa todos os candidatos aos governos estaduais presentes na convenção: Vanessa Portugal, candidata ao governo de Minas Gerais; Simone Dutra, candidata no Rio Grande do Norte; Cyro Garcia, candidato no Rio de Janeiro; Gonzaga, candidato ao governo do Ceará; e Luis Carlos Prates, o Mancha, candidato em São Paulo. Também foram chamados para a mesa Claudia Durans, candidata a vice–presidente da República, Eliana Ferreira, candidata a vice-governadora de São Paulo. Dirceu Travesso, candidato ao Senado por São Paulo, e Vanessa Portugal coordenaram os trabalhos.

Mancha foi o primeiro a falar. Ao ser anunciado, o dirigente metalúrgico foi bastante aplaudido pelo plenário. Dirceu Travesso o apresentou, afirmando "aqui temos um candidato para combater o preconceito de classe, de cor, todos essa ideia de que um operario nao pode governar". Mancha iniciou sua fala fazendo uma saudação a todas as categorias que estão em luta e em greve, como os servidores da USP, do judiciário e do Ministério do Trabalho. “Os trabalhadores só conseguem sua emancipação se for através das lutas. Por isso, nossa candidatura estará a serviço de todas as lutas dos trabalhadores” , lembrou.

Mancha criticou as candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e disse que o petista Aloísio Mercadante não oferece nenhuma alternativa aos trabalhadores por representarem o mesmo projeto. “Hoje PT e PSDB estão se degladiando em vários estados, mas todos eles defendem a mesma coisa. Todos defendem em essência a continuidade do sistema capitalista”, declarou.

O candidato ainda lembrou que o projeto neoliberal aplicado pelo PT em nível nacional e pelos tucanos em São Paulo levou a redução dos salários dos trabalhadores do estado, enquanto houve um aumento dos lucros dos grandes empresários.

Em seguida Claudia Durans tomou a palavra. Emocionada, Claudia falou do orgulho em compor a chapa com Zé Maria e de como reuniu coragem para encarar o desafio. “Hoje iniciamos nosso seminário de programa. Nós estamos sistematizando o verdadeiro significado da candidatura de Zé Maria. Nosso desafio é enfrentar essa poderosa máquina de mentiras”, disse em referência as propagandas do governo federal que iludem a população.

Claudia aproveitou para denunciar a aprovação do Estatuto da Igualdade Social, que retirou de cena todo o debate sobre as cotas e sobre o direito das terras aos povos quilombolas. “O Estatuto da ‘Desigualdade’ é um grande atraso divulgado como uma grande vitória”, disse.

“Pra derrotar a burguesia, meu voto e Zé Maria”
O candidato à presidência pelo PSTU encerrou o ato. Antes de iniciar sua intervenção, porém, pediu a todo plenário uma homenagem aos militantes do partido que tombaram na luta contra o capital. Ao invés de um minuto de silencio, o candidato pediu para que o auditório fizesse uma salva de palmas para Gildo Rocha, assassinado há dez anos pela polícia de Joaquim Roriz em Brasília, e José Luís e Rosa Sundermann, assassinado em 1994.

Em seguida, o candidato falou sobre a necessidade de a candidatura enfrentar o desafio de desmascarar o real caráter do governo Lula.“Precisamos desconstruir essa mistificação sobre o governo Lula para reconstruir o sonho de ter um verdadeiro governo dos trabalhadores. Mas não basta dizer que o Lula traiu a nossa classe. Temos de dialogar para convencer os trabalhadores disso”, explicou.

Zé Maria exemplificou a traição do governo Lula no recém veto do governo ao fator previdenciário. O candidato explicou que, em um primeiro momento o governo sequer desejava aumentar o reajuste para as aposentadorias em 7%. “O fim do fator previdenciário poderia beneficiar 44 milhões de trabalhadores. Isso representaria um custo de 11 bilhões de reais. Mas o governo dizia que não tinha verba, que o país iria quebrar. No entanto, destinou mais de 380 bilhões para salvar os banqueiros e empresários da crise”, denunciou.

Em seguida, Zé Maria comparou a atual tragédia que atinge o Nordeste com o descaso das autoridades que levaram ao desastre no Morro do Bumba, em Niterói. “Se repete no Nordeste o mesmo que vimos no Rio. A responsabilidade pelas mortes só pode recair sobre os governos. Quando ocorreu o desastre no Rio, o que o Lula disse? Disse pra rezar para Deus. Mas não foi isso que ele disse aos empresários e banqueiros em crise”, disse.

O candidato ainda denunciou que, apesar de toda a propaganda do governo, 68 milhões de brasileiros ainda passam fome “por que o governo prefere investir no agronegócio que produz soja para servir de ração de gado para Europa” ao invés de mudar a política econômica.

Zé Maria não deixou de atacar a oposição de direita. “Não aceitamos a alternativa tucana que em oito anos de governo privatizou as estatais e aprofundou o neoliberalismo no país”, disse. Por outro lado, criticou duramente Marina Silva, do PV, que segundo Zé Maria declarou ter acordo com os projetos do governo Lula e do PSDB.

“Marina quando era do governo deixou que aprovasse a transposição do São Francisco. Foi com ela que se aprovou o loteamento da Amazônia e que também foram liberados os transgênicos. Que defesa do meio ambiente ela representa quando seu vice, o dono da Natura, é acusado de roubar plantas de povos indígenas?”, questionou.

Por fim, o candidato disse que seria possível fazer a reforma agrária, dar moradia digna à população, acabar com o fator previdenciário, por fim a discriminação racial e sexual.
Mas existe uma passo decisivo para implementar essas medidas. “É preciso romper as amarras que subordinam o país aos interesses do capital internacional. É preciso para de pagar as dividas, estatizar o sistema financeiro e nacionalizar as multinacionais”, concluiu sob aplausos.

Ao final do ato, os militantes cantaram o hino da Internacional, o hino da classe trabalhadora de todo o mundo. Depois, teve inicio uma festa junina, com shows, cordel e uma grande quadrilha, reunindo os militantes. Na festa, o casamento foi entre um militante imitando o presidente Lula e outro fantasiado de FMI.

Tuesday, June 29, 2010

Candidato à vaga de concurso para deficiente físico que é aprovado mas, na ocasião da posse, não comprova a deficiência por meio de laudo pericial, pode ser nomeado para o cargo, desde que não fique demonstrada a existência de má-fé e observada a ordem de classificação geral do certame. A decisão unânime é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2005, o candidato Cláudio Antônio Monferrari Júnior foi aprovado em primeiro lugar nas vagas destinadas a portadores de deficiência no concurso público para provimento do cargo de professor de Geografia do quadro do magistério do Estado de Minas Gerais, da cidade de Juiz de Fora.

O candidato alega que concorreu para a vaga destinada aos deficientes porque possuía laudos médicos "atestando tal condição, em razão de um acidente automobilístico que sofrera, tendo como sequela a perda de mais de um terço do movimento normal". O concurso aconteceu, ele foi nomeado, mas o ato acabou sendo revogado com base em perícia que não reconheceu a deficiência, entendendo que as limitações não seriam suficientes para tal finalidade.

Diante da revogação, Cláudio Antônio passou a aguardar sua nomeação conforme a lista geral dos classificados no concurso, na qual obteve a 31ª colocação. Entretanto, a ordem classificatória foi rompida e a Administração nomeou o 30° e o 32° colocados, deixando-o de fora.

Inconformado, o candidato recorreu à Justiça. Mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não acolheu os argumentos de Cláudio Antônio: "Em concurso público, a opção do candidato aprovado que se declarou portador de deficiência para se prevalecer da reserva de vagas, mas que teve sua nomeação tornada sem efeito por força da descaracterização da deficiência nos exames de saúde prévios à posse, inviabiliza o reconhecimento de direito líquido e certo a outra nomeação, como não deficiente, quando esta não é assegurada expressamente nas regras do edital".

Cláudio Antônio, então, apelou ao STJ contra a decisão desfavorável, mantendo as alegações de que tinha o direito líquido e certo de ser nomeado, uma vez que "a reserva de vaga para portadores de deficiência cria uma lista especial, mas não poderia excluí-lo da classificação geral".

O ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do processo, aceitou a tese em defesa do professor. "Pela leitura dos referidos dispositivos, verifica-se que não há regra específica a disciplinar a situação em que se encontra o recorrente, qual seja, a de candidato que não foi considerado portador de deficiência, de acordo com o laudo pericial, mas que se encontrava classificado em posição que lhe assegura nomeação na lista geral da classificação. É oportuno registrar que, em nenhum momento dos autos, verifica-se a existência de má-fé do recorrente no tocante à declaração de que seria portador de deficiência", disse.

De acordo com o voto de Esteves Lima, existe a possibilidade de nomeação do candidato cuja deficiência não se confirma por ocasião da posse, caso não haja disposição no edital em sentido contrário, observando-se a ordem de classificação geral do certame, e desde que não seja demonstrada a existência de má-fé. E, para concluir sua decisão, ressaltou: "Filio-me ao parecer do Ministério Público Federal, que diz: ‘A tese defendida pela parte ora recorrente guarda, de fato, perfeita compatibilidade com o escopo do certame público (que é a de proporcionar a toda coletividade igualdade de condições, na medida de suas desigualdades, de ingresso no serviço público), bem como perfeita harmonia com o próprio propósito da Administração (este no sentido final de selecionar os candidatos mais bem qualificados para o preenchimento dos cargos públicos). O que não nos parece lógico, nem razoável, é que a Administração, seja por aparente lacuna ou por meio de edital de concurso, venha a impedir o exercício de um direito constitucionalmente assegurado em face unicamente da escolha de interpretação restritiva que não se compadece em nada com as regras constitucionais da isonomia e imparcialidade’".

Fonte: Superior Tribunal de Justiça

Monday, June 28, 2010

BENIH KEABADIAN


Dirembang pagi.........
Mentari tersembul malu
Menyaksikan layar terkembang kencang
Dihembus nafas keabadian,
Bersama nakhoda menyimpul batin kehidupan
Yang akan setia dikala ombak menerjang

Dikala itu......
Sebelum jatuh hati, jiwa telah terpesona
Berdoa  penuh harap padaNya
Yang merindukan benih hati keabadian
Karena dimana hati terpaut, disitu rumah berada

Pagi ini......
Selembar akte bukanlah rekayasa kata
Melainkan meterai ikrar rasa cinta
Cincin yang bulat bukanlah hiasan semata
Melainkan ikatan hingga rembang senja

Hari ini.....
Namaku bertambah panjang
Teman kerja menjadi pasangan
Dia selalu ada bila diperlukan
Hingga hidup menjadi lebih sempurna

Bulan Juli....
Pungguk menggapai bulan
Dengan sayap dibalik bayang bayang
Disana, dibalik awan langit tak berawan
Berjumpa dia, jawaban doa yang panjang

Di jalan ini......
Sepanjang jalan kenangan
Tangan Tuhan menumbuhkan benih keabadian
Dan lelahku akan berlabuh
Tanpa keluh,
.....bersamamu

                   Persembahan puisi

Sunday, June 27, 2010

Apesar dos protestos, no último dia 22 o governo conseguiu concluir o leilão de concessão da construção da usina de Belo Monte. O projeto, criado pela ditadura militar e ressuscitado por Lula, prevê a construção da terceira maior usina do mundo no rio Xingu.

A usina terá impacto brutal no meio ambiente e nos povos da floresta. É bem provável que represente um dos maiores ataques à ecologia das últimas décadas. Calcula-se por baixo que a usina fará sumir cerca de 50 mil hectares da Floresta Amazônica, além de cidades e vilarejos indígenas. Destruir um ecossistema como esse é o mesmo que queimar livros que a humanidade ainda não leu.

O consórcio vencedor já anunciou que pretende mudar o projeto para reduzir os custos da obra, que prevê escavações dos dois canais, cada um com cerca de 30 quilômetros de extensão, cujo volume de terra a ser retirado (de 230 milhões de metros cúbicos) é maior do que o retirado na construção do canal do Panamá. O impacto socioambiental de obra desse tipo será brutal.

“Normalmente, o impacto ambiental das hidrelétricas acontece com os alagamentos. Em Belo Monte, o impacto será duplo: além do alagamento, será preciso secar outra região, porque o rio terá que ser desviado. Isso nunca aconteceu no país e torna o projeto mais arriscado”, disse Francisco Hernandez, pesquisador do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, que também coordenou um painel com 40 especialistas para estudar a obra.

Os povos indígenas que dependem do Xingu serão os mais atingidos. A construção da usina vai diminuir a vazão do rio, provocando a morte de várias espécies de peixe que servem de alimento e de base para a economia local.

Em 1989, os povos indígenas chamaram a atenção do mundo quando realizaram o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu e conseguiram fazer o governo recuar para uma revisão dos planos. Desde então, inúmeras personalidades declararam apoio à luta contra a construção. Recentemente, o cineasta James Cameron declarou que a história de seu filme “Avatar” pode ser comparada à luta dos indígenas contra Belo Monte.

Somam-se ainda as nefastas consequências socioambientais, como o deslocamento de milhares de pessoas para as cidades da região. Isso vai potencializar os problemas sociais destas cidades, ampliando a ocupação desordenada e a favelização.

O governo também é acusado de agir de forma autoritária. Sequer ouviu as populações locais.

Recentemente, o Ministério da Justiça editou uma descabida portaria que permite o uso da Força Nacional de Segurança Pública no Distrito Federal em apoio à Funai. A intenção é clara: criminalizar qualquer tipo de resistência promovida pelos povos indígenas contra as obras do PAC ou Belo Monte.

Um presente para empresários
A intervenção do governo para garantir o leilão de Belo Monte lembrou as cenas da privatização da Telebrás, realizada pelo governo FHC. Na época, o governo tucano atuou diretamente para beneficiar o capital privado.

Com a Belo Monte não foi diferente. Os dois consórcios que disputavam o leilão receberam generosos aportes financeiros do governo. Ambos tiveram a participação de estatais como manobra para alavancar o caixa dos empresários privados.
A Chesf, estatal ligada à Eletrobras, integra o consórcio vencedor (formado pela construtora Queiroz Galvão, Gaia Energia, J. Malucelli e Mendes Júnior). Já as estatais Furnas e Eletrosul participavam do segundo consórcio (integrado pela Andrade Gutierrez e pela mineradora Vale). Em ambos os casos, a participação das estatais não supera 49,9% do aporte, deixando a maioria para as empresas privadas.

Para ajudar ainda mais os empresários e afastar qualquer risco no negócio, o governo anunciou antes do leilão que a estatal Eletronorte poderá assumir até 35% de participação no empreendimento.

Mas tudo isso não bastou. O governo resolveu injetar mais dinheiro público nas mãos dos empresários e escalou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para ajudá-los. O banco vai financiar 80% dos recursos da obra, estimada em mais de R$ 19 bilhões. Os empresários terão 30 anos para pagar o empréstimo, o maior prazo da história da instituição.

Qual seria a alternativa?
Construir uma grande hidrelétrica movimenta uma montanha de dinheiro e atrai enorme visibilidade política. Belo Monte vai custar mais de R$ 19 bilhões, segundo o governo. As empreiteiras, porém, estimam a obra em R$ 30 bilhões.

O projeto vai vitaminar a campanha de Dilma Rousseff, reforçando a imagem de “mãe do PAC”. Também será uma ocasião para as empreiteiras reforçarem o caixa da campanha eleitoral do PT. Além disso, obras como essa são uma enorme fonte de corrupção.

O governo Lula diz que a usina é necessária, pois evitará a ameaça de um novo apagão, especialmente no Sul e no Sudeste. Mas há motivos de sobra para desconfiar dessas palavras. Em primeiro lugar, é difícil acreditar que a maior parte da energia produzida em Belo Monte será destinada a essas regiões. Para isso, o governo teria que investir pesado em linhas de transmissão, o que não está e nem será feito.

A verdade é que os milhões de quilowatts servirão para subsidiar energia para grandes empresas exportadoras de matérias-primas como Alcoa, Votorantim, Vale, Gerdau e CSN. Todas elas participaram do leilão de Belo Monte.
Há alternativa para a produção de energia além do modelo de mega-hidrelétricas? Uma mudança profunda de padrão energético só será possível com uma transformação radical da sociedade (ver páginas 8 e 9).

Contudo, especialistas apontam que a produção de energia poderia aumentar apenas com investimentos que potencializariam novamente usinas hidrelétricas com mais de 20 anos, através da troca de equipamentos e da modernização de componentes e sistemas.

Por outro lado, o país precisa investir em fontes energéticas não poluentes. Uma boa alternativa é a energia eólica. Segundo o Atlas Eólico, lançado pela Aneel e pelo Ministério das Minas e Energia, o potencial eólico do Brasil é de 143 mil megawatts (MW). Só para comparar, a capacidade da hidroelétrica de Itaipu é de 14 mil MW. Mesmo assim, a meta do governo é produzir apenas 10 mil MW até 2020. Como o governo investe pouco neste tipo de energia, a capacidade instalada no país.

Fonte: site do PSTU, cliqui aqui e visite

Clouds and Waves



Mother, the folk who live up in the clouds call out to me
"We play from the time we wake till the day ends
We play with the golden dawn, we play in the silver moon"
I ask "But how am I to get up to you" ?
They answered , "Come to the edge of the earth
lift up your hand to the sky, and you wil be taken up into the clouds"

"My mother will waiting for me at home", I say
How come I leave her and come?"
Then they smile and float away
But I know nicer game than that mother
I shall be the cloud and you the moon
I shall cover you with both my hands,
And our house top will be the blue sky

The folk who live in the waves call out to me
"We sing from morning till night on and on we travel
and know not where we pass"
And I ask "But how am I to join you?"
They tell me "Come to the edge of the shore and stand with
your eyes tight shut and you will be carried out upon the waves"

I say, "My mother always wants me at home in the everything
how can I leave and go?"
The smile, dance and pass bye
But I know a better game than that
I will be the waves and you will be strange shore
I shall roll on and on and on, and break upon your lap
with laughter
And no one in the world will know where we both are

By Rabindranath Tagore

Saturday, June 26, 2010

Di minggu ketiga Juli 2006 menjelang petang, handphone bergetar. Diseberang sana suara bernada riang  itu saya kenal, suara Sdr.Daniel Christanto. Hati sedikit bertanya, ada apa, karena dia bukan sahabat dekat. Tapi karena nada suara ceria, saya tenang saja. "Pak Situmeang ber sedia menjadi anggota BPK", katanya. BPK yang dimaksud adalah Badan Pemeriksa keuangan dari GKI Klasis Jakarta I, suatu Organisasi 14 Gereja kristen Indonesia, GKI, yang ada diwilayah Jakarta dan Bandung

Dengan tertegun, saya akhirnya berkata :"Terima kasih pak atas kepercayaannya, saya bersedia". Kemudian teringat bahwa selama 3 tahun sebelumnya membenahi Administrasi Keuangan Gereja Kristen Indonesia, Kwitang, Jakarta Pusat. Melakukan conversi system pembukuan dari manual menjadi Komputerisasi. Itulah salah satu pertimbangan, saya dicalonkan menjadi anggota auditor BPK. Saya mendampingi Ketua BPK, seorang wanita senior dari Gereja GKI Jatibening, Bekasi, yang sudah pernah menjadi bendahara di Organisasi   yang sama.

Rupanya saat telpon itu, sedang berlangsung Persidangan pleno yang dihadiri sekitar 75-80 orang Majelis Gereja wilayah Jakarta I beserta peninjau dari GKI Klasis Jakarta II dan Organisasi GKI Sinode Jawa Tengah, Magelang. Ke 14 Gereja ini berada dalam satu Organisasi GKI Jawa Tengah, yang kemudian bergabung dengan Sinode wilayah Jawa Barat dan jawa Timur.
   
Pemeriksaan Keuangan pertama berlangsung bulan Mei 2007 menghadapi Persidangan tahun 2007 pada minggu ketiga Juli 2007 didaerah Puncak. Kendala pertama yang terasa adalah background partner yang diperiksa  kurang faham akuntansi yaitu 2 (dua) orang Bendahara, yang status sosialnya cukup tinggi, sebagai Direktur suatu perusahaan swasta. Perbedaan pemahaman itu termasuk istilah dan pengertian bahahasa dan prinsip prinsip akuntansi.

Tiba saat akan presentasi hasil pemeriksaan, saya sebagai Sekretaris BPK sudah duduk didepan berhadapan dengan para peserta persidangan. Namun kursi Ketua BPK disebelah kiri saya masih kosong, walau ybs sudah berada di ruang tunggu, diluar ruang persidangan. Karena sesuatu hal, maka Ketua BPK tidak diizinkan mengikuti persidangan. Akhirnya Pimpinan sidang berkata :"Sdr.Situmeang, sekretaris BPK dipersilahkan menyampaikan Laporannya". Diakhir presentasi, pertanyaan kunci diajukan kepada saya "Apakah BPK dapat menerima Laporan Keuangan Klasis. "Dapat kami terima dengan predikat unqualified opinion".
 
Istilah dalam dunia akunting ini rupanya ditanggapi negatif oleh peserta sidang. Dalam pengertian akuntansi unqualified itu berarti termasuk kwalifikasi baik, walau dengan syarat. Dalam bahasa Indonesia disebut WTP, Wajar tanpa Pengecualian disamping WDP, Wajar dengan Pengecualian atau wajar Dengan Syarat.
Implikasi lebih jauh, Bendahara tsb tidak lolos menjadi bendahara di tingkat GKI Klasis, Magelang.

Sebenarnya, masih banyak kekurangan dalam pengelolaan Administrasi Keuangan mereka, tetapi karena saya sendirian, tidak ada teman untuk tukar fikiran dan baru pertama sekali tampil dipersidangan Organisasi Klasis ini, saya memilih main aman, tidak memberi opini yang negatif.

Dalam persidangan tahun 2007 ini, dilakukan penggantian Ketua BPK. Terpilih seorang staf dikantor BPKP Jakarta, yang kwalifikasinya sesuai sebagai ahli keuangan. Namun hanya dalam hitungan bulan ybs dipindahkan ke BPKP Jambi. Tinggallah saya sendiri lagi melakuna pemeriksaan keuangan tahun berikutnya, tahun 2008. Status Ketua BPK tetap dia pegang hingga tahun ketiga berakhir, walau yang memeriksa hanya saya sendirian.

Dalam persidangan pertama saya mengusulkan agar administrasi pembukuannya diganti menjadi komputer. Persidangan akhirnya setuju, tetapi diminta saya yang melakukan pembuatan program, softwarenya. dengan berat hati saya menerima tugas tsb dengan syarat agar dibantu seorang staf, yaitu pegawai kantor gereja GKI Kwitang dengan memberinya honor, dan usul itu disetujui. Pada tahun kedua pembuatan laporan keuangan sudah diproses menggunakan sistem komputerisasi dan saya cukup terbantu.

Masalah krusial timbul dengan temuan terjadi selisih Kas dan merupakan perdebatan hangat dipersidangan. Sebenarnya selisih Kas tsb relatif kecil. Akan tetapi selisih Kas Rp. 1 pun hrus bisa dijelaskan dan dibuktikan. Dalam beberapa kali rapat, hal ini tidak dapat diselesaikan dan saya menaiwarkan agar dibuatkansaja "Berita Acara", bahwa ada pengeluaran untuk Biaya tertentu.

Belum sempat Berita acara dibuat, seminggu sebelum persidangan Klasis tahun ketiga, tahun 2009, bendahara II datang membawa rincian biaya sekitar 60 % dari besar selisih.
Bendahara II tidak mengetahui, tidak menyadari bahwa selisih Kas tsb termasuk didalam laporan/Bukti yang dia serahkan ke saya. Akhirnya selisih Kas sebesar 40% adalah Sisa Kas Physik yang akan diserah terimakan kepada bendahara baru dan otomatis akan menjadi angka Kas pada Neraca akhir 2009.

Entah dengan pertimbangan apa, pada tahun ketiga, tahun 2009, mereka kembali lagi ke system pembukuan manual yang akibatnya pada akhir tahun menghadapi Persidangan, mereka tidak dapat menyusun Laporan keuangan yang lengkap, tanpa menyusun Neraca dan laporan Biaya/penerimaan.

Dalam Persidangan ketiga timbul ketegangan. Dengan alasan untuk menghemat waktu, Bedahara tidak mempresentasikan Laporan Keuangan. Bpk diminta langsung menyampaikan hasil pemeriksaannya. Diakhir presentasi saya menjelaskan :"Tidak dapat menerima laporan, karena tidak disusun dalam Neraca dan Laporan penerimaa/Biaya".

Dapat diduga peserta persidangan yang cukup vocal mengusulkan :"Laporan bendahara agar ditunda pada Rapat kerja terdekat" dan diputusakan RAKER berikutnya akan dilakukan pada awal September 2009 dimana Bendahara baru akan menyusun Laporan keuangan, sebagaimana mestinya.

Usai presentasi diikuti dengan coffe break, saya didekati oleh Tim Nominasi pengurus baru, karena semua Pengurus periode 3 tahun sebelumnya berakhir pada saat persidangan bulan Juli 2009. Ketua Tim, Pdt.Daniel membisiki saya :"Pak Situmeang tolong menjadi Ketua BPK", katanya. belum sempat saya menjawab :"Dua anggota baru tidak akan mampu menghadapi Persidangan nanti", katanya. Sayapun menjawab :"Baik pak, terima kasih.

Pada periode pengurus tahun 2010/2011 - 2012/2013, saya menjadi Ketua BPK beserta 2 orang auditor dengan background akunting dari Gereja GKI Menteng dan GKI Kelapa Cengkir, Kelapa gading, Jakarta Utara. Terima kasih Tuhan, diberi kesempatan melayani melalui talenta dibidang keuangan, sesuai dengan pendidikan dan pengalaman kerja saya. Amin

N.E.R.D. - Hot-N-Fun (Clean Version)



Download:

http://www.multiupload.com/HQ60VZQE4G

AMAZING GRACE


AMAZING GRACE

Amazing grace how sweet the sound
That saved a wretch like me
I once was lost, but now I am found
Was blind, but now I see

It was grace that taught my heart to fear
And grace my fears relived
How precious did that grace appear
The hour I first believe

Through many dangers, toils and snares
I have already come
This grace has brought me safe thus far
And grace will lead me home


The Lord has promise good to me
His words my hope secure
He will my shield and portion be
As long as life endures

Yes, when this flesh and heart shall fail
And mortal life shall cease
I shall possess within the veil
A life of joy and peace

This earth shall soon dissolve like snow
The sun forbear the shine
But God who called me here below
Will be forever mine

by John Newton

Uma grande tragédia recai sobre o Nordeste. Há dias que as chuvas estão castigando cidades de Pernambuco e Alagoas. As enchentes provocaram desabamentos e destruíram milhares de casas. Cidades inteiras foram praticamente arruinadas. Até agora, mais de 170 mil pessoas estão desalojadas e mais de 45 foram mortas. Mas o número de vítimas é bem maior, pois há mais de 150 pessoas desaparecidas.

As cenas da tragédia lembram a ocorrida em Santa Catarina, em 2008, ou Angra dos Reis e Rio de Janeiro, neste ano. Mas há outra coisa semelhante entre esses episódios. Como as outras, a tragédia no Nordeste também poderia ter sido evitada.

A tragédia vitimou, sobretudo, as pessoas mais pobres. Vítimas de baixos salários e da pobreza, elas são empurradas para as margens de rios e ocupam áreas de riscos.

As oligarquias regionais que controlam Alagoas e Pernambuco (de Teotônio Vilela Filho, ligado ao PSDB, a Eduardo Campos, Fernando Collor ou Renan Calheiros, ligados ao governo Lula) são os principais responsáveis por esta tragédia. Décadas de governo destas oligarquias significam miséria para os trabalhadores.

A situação, que já é precária para muitos, se tornou ainda pior com a tragédia. Famílias que perderam suas casas reclamam da falta de água, comida, colchões, cobertores, roupas, alimentos e água. Um morador de União doa Palmares, descreveu a situação ao jornal O Estado de S.Paulo: “Estamos com sede. Comida não trazem. Quem traz é o povo que mora onde as águas não chegaram. Tem que comer pouquinho para deixar para outra pessoa. Senão não tem.” Os moradores também sofrem com a falta de água e energia. Logo, doenças poderão se proliferar e vitimar mais pessoas.

No início, o governo liberou apenas R$ 50 milhões para Alagoas e Pernambuco. Mas diante da repercussão da tragédia o presidente Lula foi obrigado a aumentar a ajuda para mais 500 milhões de reais. No entanto, o valor é bem pequeno quando comparado R$ 4,5 bilhões previstos para a transposição do São Francisco.

Todo esse dinheiro poderia ter sido destinado a melhorar as condições de vida e moradia da população, mas o governo prefere atender os interesses do agronegócio e das empreitaras.
Por outro lado, se o governo não envia a ajuda necessária para ajudar os desabrigados, decidiu enviar integrantes da Força Nacional de Segurança Pública para supostamente “combater saqueadores”.

A atuação do governo é absurda. Ao invés de enviar ajuda aos desabrigados, o governo envia polícia para reprimir a população! Os trabalhadores precisam exigir que Lula destine ajuda concreta aos desabrigados. Os trabalhadores e suas e organizações devem ajudar numa campanha de solidariedade às vítimas da tragédia


*Zé Maria, o José Maria de Almeida, é pré-candidato do PSTU à presidência da república.

Friday, June 25, 2010

Pharrell Williams - "In My Mind" Instrumentals



01. Pharrell - How Does It Feel? (Instrumental) (3:36)
02. Pharrell - Raspy Shit (Instrumental) (3:36)
03. Pharrell - Best Friend (Instrumental) (4:42)
04. Pharrell - You Can Do It Too (Instrumental) (5:27)
05. Pharrell & Slim Thug - Keep It Playa (Instrumental) (4:16)
06. Pharrell - Angel (Instrumental) (2:45)
07. Pharrell - I Really Like You (Instrumental) (4:06)
08. Pharrell & Jay-Z - Young Girl (Instrumental) (4:08)
09. Pharrell - Take It Off (Dim the Lights) (4:07)
10. Pharrell & Pusha T - Stay With Me (Instrumental) (4:06)
11. Pharrell & Nelly - Baby (Instrumental) (4:00)
12. Pharrell - Our Father (Instrumental) (3:26)
13. Pharrell Feat. Kanye West - Number One (Instrumental) (3:56)
14. Pharrell & Lauren - Show You How to Hustle (Instrumental) (4:12)


Download:

http://depositfiles.com/en/files/4296453

Thursday, June 24, 2010


O técnico da seleção brasileira abriu fogo contra a Rede Globo. Dunga deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Globo. Poucas horas depois, um dos apresentadores do programa Fantástico, Tadeu Schmidt, da África leu um editorial da emissora detonando Dunga.

Tudo tem um porque, antes do ataque ao Dunga no Fantástico, o Jornal O Globo já havia descido a lenha na seleção e principalmente no seu treinador.

Qual a razão dessa súbita mudança de comportamento?

Vamos aos fatos:

Segunda feira, véspera do jogo de estréia da seleção brasileira contra a Coréia do Norte, por volta de 11 horas da manhã, hora local na África do Sul.

Eis que de repente, aportam na entrada da concentração do Brasil, dona Fátima Bernardes, toda-poderosa Primeira Dama do jornalismo televisivo, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação etc.

Indagada pelo chefe de segurança do que se tratava, a esposa do poderoso William Bonner sentenciou: “Estamos aqui para fazer uma REPORTAGEM EXCLUSIVA para a TV Globo, com o treinador e alguns jogadores...”.

Comunicado do fato, o técnico Dunga, PESSOALMENTE dirigiu-se ao portão e após ouvir da Sra. Fátima o mesmo blá-blá-blá, foi incisivo, curto e grosso, como convém a uma pessoa da sua formação: “Me desculpe, minha senhora, mas aqui não tem essa de “REPORTAGEM EXCLUSIVA” para a rede Globo. Ou a gente fala pra todas as emissoras de TV ou não fala pra nenhuma...”.
Brilhante!!!

Pela vez primeira em mais de 40 anos, um brasileiro peitava publicamente a Vênus Platinada!!!

“Mas... - prosseguiu dona Fátima - esse acordo foi feito ontem entre o Renato (Maurício Prado, chefe de redação de esportes de O Globo) e o Presidente Ricardo Teixeira. Tenho autorização para realizar a matéria”.

Dunga: - “Não tem autorização nem meia autorização, aqui nesse espaço eu é que resolvo o que é melhor para a minha equipe. E com licença que eu tenho mais o que fazer. E pode mandar dizer pro Ricardo (Teixeira) que se ele quer insistir com isso, eu entrego o cargo agora mesmo!”.

O treinador então virou as costas para a supra sumo do pedantismo e saiu sem ao menos se despedir.

Dunga pode até perder a classificação, a Copa, seu time pode até tomar uma goleada, qualquer fiasqueira na África, mas sua atitude passa à história como um exemplo de coragem e independência frente a uma das instituições privadas mais poderosas no País e que tem por hábito impor suas vontades, eis que é líder de audiência e por isso se acha acima do bem e do mal.

Em linguagem popular, o Dunga simplesmente mijou na Vênus Platinada! Sugiro uma estátua para ele!!!

Após, a poderosa Globo, a mesma que levou o Collorido ao poder e depois o detonou por seus interesses, agora difama o Dunga, tá certo que o cara é meio Ogro, mas não teve o direito de se defender dos ataques em momento algum.

Falar mal do cara é liberdade de imprensa. Ouvir o cara não pode?

A reação do povo foi imediata. O editorial lido no programa "Fantástico", da Rede Globo, deu repercussão no mundo virtual. E pela primeira vez na história o Brasil inteiro apóia o técnico da Seleção. Só a Globo para conseguir isso...

Dentre os assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (21), a frase "Cala boca, Tadeu Schmidt" era líder absoluta, superou até a antecessora "Cala Boca, Galvão", que liderou por dias seguidos os Trending Topics.

E não parou por ai. Em apoio ao técnico da seleção brasileira, os twiteiros lançaram o "DiaSemGlobo", que será nessa sexta-feira, quando o Brasil vai jogar com a seleção de Portugal, no encerramento da primeira fase da copa.

Todo mundo em outra emissora, não vamos sintonizar a Globo na sexta-feira, temos que começar a deixar de ser gado manso, mostrar que não somos trouxas manipuláveis.

VAMOS FAZER O BRASIL INTEIRO PENSAR !!!!!

NOTA DE ADRIANO ESPÍNDOLA: Ainda que não tenho simpatias pelo Dunga, reproduzo a msg acima, pois achei interessante a iniciativa. Na verdade, entendo que o dia sem a Globo deve ria ser muito mais do que pelo o embate com a técnico do selecionado brasileiro de futebol. Antes deveria ser pelas constantes manipulações deste e de outros conglomerados de comunicação sobre a população. Mas a iniciativa é bem vinda.


Rintik rintik pagi menyapa dingin
Kau berhenti dipersimpangan
Dari celah kau lempar recehan
Walau dompetmu berisi jutaan


Berteduh diemper restoran
Mengintip ragam menu santapan
Sedang perutku keroncongan
Tak mampu membeli beras eceran


Bercanda dibangku aneka gaya
Dicafe resto disudut sudut kota
Menghirup espresso selera kota
Hatimu tak pernah bertanya
Berapa mulut yang papa dahaga


Anak panti menonton Sinetron
Sandiwara tawa dirumah mewah
Sementara hatinya gundah
Tanpa orangtua, tanpa saudara
Dirumah sederhana, tetangga sebelah


Musim liburan panjang menjelang
Sibuk memilih Negeri seberang
Sementara aku pusing mencari pinjaman
Masuk sekolah dipinggiran


Setiap malam tak alpa berdoa
Niat hati rindu berdiakonia
Memberi diri, lebih dari perpuluhan
Yang memang menjadi milik Tuhan

Amin

Tuesday, June 22, 2010

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que um morador de Campo Belo, no Sul de Minas, deverá devolver cerca de R$ 250 mil a E.F.O. O valor refere-se a juros extorsivos cobrados em operações de empréstimo.

O desembargador Francisco Kupidlowski, relator da decisão, esclareceu que o ordenamento jurídico não proíbe o empréstimo entre particulares, apenas veda a cobrança de juros acima do permitido pela lei. Os desembargadores Cláudia Maia e Nicolau Masselli também votaram pela restituição.

E.F.O. fez dois empréstimos em 1994, um de R$ 7 mil e o outro de R$ 8 mil, com juros mensais de 7% e 9%, respectivamente. Esses empréstimos foram quitados através de vários pagamentos realizados até 1999, que totalizaram quantia superior a R$ 90 mil.

Alegando que os juros foram cobrados acima do permitido pela lei, E.F.O. ajuizou ação de restituição. O pedido foi negado em 1ª Instância, porque o juiz considerou que o requerente não apresentou provas suficientes de ter tomado os referidos empréstimos.
Já na 2ª Instância, o desembargador Francisco Kupidlowski entendeu que os documentos apresentados (cheques, extratos bancários, comprovantes de pagamento e notas promissórias) e o depoimento de testemunhas confirmam as operações de empréstimos e demonstram a cobrança de juros abusivos. “A prática de agiotagem é tema que admite comprovação por indícios, desde que veementes e concludentes, como nesse caso, até porque essa prática irregular normalmente não é formalizada em contratos com estipulação de cláusulas e condições”, concluiu o magistrado.

Segundo laudo pericial E.F.O. pagou R$ 257.994,04 a título de juros acima do percentual legal em valores atualizados em junho de 2008.
Processo: 1.0433.08.251765-0/001

Fonte: TJMG

Monday, June 21, 2010

PEQUENAS NOTAS SOBRE A COERÊNCIA

Sexta-feira, 18 de junho de 2010. A Copa do Mundo completa uma semana e as zebras marcam a rodada. A Alemanha, que havia estreado com uma grande apresentação, perde para a Sérvia, e a Inglaterra, com um joguinho medíocre, empata em 0x0 com a Argélia. Dentro de alguns dias, saberemos se estas zebras ficarão marcadas na história das copas, com a eliminação antecipada de uma ou das duas potências, ou se serão apenas contratempos corriqueiros de um jogo de futebol.

Porém, o 18 de junho de 2010 ficará marcado para sempre como o dia de uma grande “zebra” para a humanidade, mesmo para aqueles que nunca souberam da existência de José de Souza Saramago.

Saber, no meio da manhã, que Saramago havia morrido, trouxe um sabor amargo para aquela sexta-feira que teimou em arrastar-se, já que nada mais poderia acontecer de importante em um dia depois que aquele velho comunista comprador de brigas deixou a vida para perpetuar-se na história, da literatura e do mundo.

Homem de origem humilde, filho de pequenos agricultores do interior de Portugal e que nunca frequentou uma universidade, Saramago escreveu pela primeira vez na década de 40, voltou a fazê-lo nos anos 60 e somente em 1980 foi reconhecido como escritor. Neste tempo, exerceu muitas profissões e formou sua visão de mundo.

A partir do lançamento de seu primeiro livro, “Levantado do Chão”, o escritor embalou uma carreira calcada na mais firme coerência em relação às idéias que defendeu. É difícil imaginar alguém que possa dizer que gostava do Saramago escritor, mas não gostava do cidadão, do “político”. Isto porque sua obra, recheada pela inventividade e espetacular forma de escrever e criar imagens nas páginas de seus livros, não era nada mais do que a transposição para o papel da principal questão que angustiava Saramago: a forma como a humanidade vem através dos tempos conduzindo seu destino, em um mundo marcado cada vez mais pelo egoísmo (considerado pelo escritor como o mal número um), pelas guerras, pela intolerância e pelo incontável número de mortes inocentes, gerado pelo sistema em que vivemos.

Esta questão toma as mais variadas formas em suas obras, como pode-se ver em “Levantado do Chão”, em que fala sobre o povo pobre do Alentejo em sua luta contra a opressão do latifúndio e das forças que o sustentam; em “Ensaio Sobre a Cegueira”, na qual o povo de uma cidade não localizada no mapa (porque poderia ser em qualquer lugar do mundo) é acometido por uma “cegueira branca”, que faz o lugar tornar-se um caos e onde as pessoas envolvidas tem as mais terríveis reações na luta pela sobrevivência; ou ainda em “O Homem Duplicado”, quando discute a questão da falta de identidade em um mundo cada vez mais marcado pela padronização do sentir e do pensar.

No entanto, o tema que certamente ficará para sempre associado ao nome de Saramago será aquele que se refere à religião e ao modo como a humanidade se relaciona com as questões que não conhece ou não entende. Ateu convicto e declarado, escreveu sobre um Cristo de carne e osso, que era subjugado por deus e que perdeu a virgindade com Maria Madalena, em “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, além de reescrever a história de Caim e acabar por inocentá-lo pelo assassinato de seu irmão, em seu último e polêmico trabalho.

Aqui, chego onde queria quando, desde ontem, comecei a sentir a necessidade de escrever algo que não sei se alguém vai ler, mas que queria muito escrever. Estou me referindo à forma assustadoramente franca com que Saramago expunha suas opiniões. E foram muitas as opiniões proferidas por Saramago, sobre os mais diversos assuntos, nos mais diferentes cantos do mundo. Saramago é de uma geração que está acabando, e com ela, parece estar se extinguindo também uma forma de ser, de chamar as coisas pelo nome que elas realmente têm, em nome de um suposto “respeito”, que também pode ser chamado de resignação ou mesmo interesse. Afinal, esses são tempos de pensamentos escondidos e interesses à flor da pele...

Assim, Saramago disse que deus foi criado pela mente humana, que o “deus da bíblia é vingativo, rancoroso e má pessoa” e que “a bíblia não é um livro que se possa deixar nas mãos de um adolescente, aquilo só tem maus conselhos, assassinatos, incestos, aquilo é um desastre”. Disse ainda que à Igreja não importa o controle das almas e sim o controle sobre o corpo das pessoas e que por isso criou o pecado, classificado como “coisa absolutamente diabólica”. Sobrou também para Edir Macedo e a Igreja Universal, quando afirmou que esta é uma “organização criminosa, uma quadrilha que se dedica à extorsão e ao roubo” e que explora “o sofrimento do povo e sua desesperança”. Enfim, para Saramago, “as religiões, todas elas, sem excepção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser a causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais”.

Cidadão do mundo, Saramago parece encarnar o exemplo de revolucionário de Che Guevara, sobre a importância de se rebelar contra as injustiças em qualquer parte do mundo. Sobre isso, afirmou: “em consequencia da atribuição do Prêmio Nobel, a minha actividade pública viu-se incrementada. Viajei pelos cinco continentes, oferecendo conferéncias, recebendo graus acadêmicos, participando em reuniões e congressos, tanto de carácter literário como social e político, mas, sobretudo, participei em acções reivindicativas da dignificação dos seres humanos e do cumprimento da Declaração dos Direitos Humanos pela consecução de uma sociedade mais justa, onde a pessoa seja prioridade absoluta, e não o comércio ou as lutas por um poder hegemônico, sempre destrutivas”.

Desta forma, solidarizou-se com o MST e se recusou a receber um título de “Doutor Honoris Causa” da Universidade Federal do Pará, em 1999, em protesto contra a demora e os vícios no processo de apuração do assassinato dos sem terra em Eldorado dos Carajás, do mesmo modo com que, ao visitar Yasser Arafat, afirmou que “é preciso dizer que o que acontece na Palestina é um crime que nós podemos parar. Podemos compará-lo ao que aconteceu em Auschwitz”. O escritor solidarizou-se também com as mulheres e as minorias discriminadas nos países governados por ditaduras fundamentalistas, bem como com o EZLN, tendo participado de vários atos de apoio ao grupo e visitado seus acampamentos em Chiapas. Como uma de suas últimas ações, pode-se citar a campanha lançada por ele e denominada “Porque Todos Temos Uma Obrigação”, na qual o livro “A Jangada de Pedra” teve uma edição especial cujas vendas reverteram integralmente para o socorro às vítimas do terremoto no Haiti.

Mas Saramago também olhou criticamente para sua aldeia, e tornou público seu descontentamento com a condenação à morte de três sequestradores em Cuba, em 2003, o que não o impediu de em 2006 assinar, junto a mais de 400 intelectuais de todo o mundo, um manifesto em apoio à soberania cubana, país com o qual mantinha uma “solidariedade crítica”. Esse mesmo olhar crítico fez com que várias vezes manifestasse seu descontentamento com a forma “bem comportada” com que a esquerda mundial vem atuando nos últimos anos. Disse ele: “apesar do que está passando no mundo, (a esquerda) continua sem levantar a cabeça. Como se não tivesse razão”.

Para terminar, quero aqui confessar algo que tive a oportunidade de dizer para alguns amigos até hoje: sendo admirador de todos aqueles que têm coragem de manifestar suas opiniões e ainda mais daqueles que o fazem com força, com vigor e com uma boa dose de sarcasmo, há muitos anos José Saramago é a voz que mais me dá prazer em ouvir ou ler. Quantas vezes me peguei vibrando ao ver suas provocações cheias de sabedoria! Quantas vezes pensei em voz alta, ao me dirigir mentalmente a algum escroque que estava sendo colocado em seu devido lugar pelo escritor: “fala agora, fdp”!!! Escrevo isso e mais uma vez a razão dos fatos faz pesar o peito: não teremos mais os livros de Saramago para encantar nossa imaginação e não teremos mais as opiniões de Saramago a desafiar as regras de um mundo cada vez mais uniforme! Resta-nos a partir de agora a eternidade de sua obra e o agradecimento à vida por nos ter dado a honra de sermos contemporâneos de José Saramago! Hasta la vista, camarada!!!

Lauro Borges

“Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.”

(José Saramago, 16/11/1922 – 18/06/2010)

Team Ice Cream Vol. 1 (2006)



Team Ice Cream Volume One. Experience the adventures of the Ice Cream Skate Team. This multi-media collage documents the lives of five skaters as they travel the globe from Tokyo to Miami, and from Frisco to Barcelona. Follow their search for platinum lines, golden ledges and diamond encrusted skate footy. From legendary skate spots to obscure corners of the world, this DVD is a skate masterpiece featuring music by The Neptunes with rare appearances by Nigo (Bape), Rob Dyrdek, Chad Hugo, The Terriyaki Boys, Skate Board P and others.



Watch Full
Download

Sunday, June 20, 2010

Embun putih disotong Villa
Perlahan bergerak tiada
Ditelan mentari pagi

Elang terjaga membuka bola mata
Terbang gagah ke cakrawala
Memandang ombak pecah
Sebelum jatuh tak bernyawa

Semingga berlelah dimusim panas
Diakhir minggu menyepi ke puncak pas
Mengendorkan urat yang keras

Jam tak berhenti berdentang
Kembali ke kota, koma
Sebelum titik
Seperti embun,
.....lenyap

Friday, June 18, 2010

Nota da Secretaria Executiva Nacional Provisória eleita no Conclat


A Secretaria Executiva Nacional reunida no dia 15 de junho de 2010, em São Paulo, se dirige às entidades sindicais e populares e aos delegados e delegadas do Conclat

O Conclat – Congresso Nacional da Classe Trabalhadora – se constituiu num evento muito importante para as entidades sindicais e populares que participaram da sua construção. O número de participantes (3115 delegados/as) e a representação sindical (aproximadamente 3 milhões de trabalhadores/as) e popular (71 movimentos populares de 12 estados) ali reunida não deixam dúvidas da importância do Congresso.

A organização do Congresso foi definida consensualmente, a partir das resoluções do Seminário Nacional realizado em novembro/2009 e pela Coordenação constituída. O objetivo fundamental do Congresso era avançar na unidade das entidades que compunham a Coordenação.

As diferenças que persistissem seriam definidas por votação dos/as delegados/as presentes. Foi esse o acordo entre todas as organizações que permitiu a convocação do Congresso. Em nenhum momento, qualquer uma das organizações declarou que não aceitaria votação de algum tema polêmico, como pode ser demonstrado pelo próprio Regimento do Congresso, apresentado consensualmente pelas entidades convocantes.

O Conclat se instalou e cumpriu a sua pauta até o final, desde a abertura política, a defesa das teses, trabalhos em grupo até a plenária final de votação das resoluções.

Os/as delegados/as aprovaram as resoluções de conjuntura, plano de ação e a fundação de uma central sindical e popular, deliberando sobre as divergências ainda pendentes de organização da entidade: composição, estrutura e formato das instâncias de direção e nome.

A retirada do plenário de uma parte dos/as delegados/as quando da abertura do processo para eleição da Secretaria Executiva resultou num duro golpe ao processo construído, constituindo-se numa derrota do esforço que todos/as haviam realizado para a realização do Congresso.

Lamentamos profundamente a atitude tomada pelos/as companheiros/as que se retiraram e a consideramos um erro.

Diante dessa situação, junto com a maioria das delegações, encaminhamos o Congresso até o final, elegendo uma Secretaria Executiva Nacional Provisória, responsável por encaminhar o plano de ação votado e as demais resoluções do Congresso, a estruturação e organização da Central, bem como a luta pela unidade dos lutadores numa mesma organização nacional.

Assim o fizemos porque essa é uma necessidade de nossa classe, que segue sendo fortemente atacada pelos governos e pelo patronato e necessita da unificação de todos que estejam dispostos a se enfrentar com essa situação, com independência frente aos governos e à burguesia.

Por esse motivo estamos a favor de empreender todos os esforços para uma recomposição e para que os setores que se retiraram venham se juntar aos demais e compor organicamente a central fundada no Conclat.

O momento histórico está a nos exigir a construção desse instrumento: uma organização de frente única, construída e dirigida desde as suas entidades de base, uma central sindical e popular, que o Conclat decidiu por incorporar ainda o movimento estudantil, a juventude trabalhadora e dos movimentos populares e também os movimentos classistas de luta contra as opressões.

A democracia é um valor fundamental nessa organização. Todos os debates podem e devem ser feitos, bem como todos os acordos possíveis devem ser valorizados. A experiência de construção do Conclat demonstrou a vitalidade do nosso movimento: foram cerca de 900 assembléias realizadas em todo o país, reunindo milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Garantidas as condições para o debate, como ocorreu no Conclat, as diferenças que porventura permanecerem serão decididas pelas instâncias da Central, pelo voto dos representantes das entidades que a compuserem. De outra forma, cairíamos no risco da paralisia e do internismo. Não existe outra forma possível de funcionamento em qualquer organização de frente única. A unidade na ação será garantida por um programa comum, democracia nas discussões e unidade no encaminhamento das resoluções votadas em maioria, quando não for possível o consenso.

Com esse entendimento, nos colocamos à disposição e fazemos um chamado aos setores que romperam com o Conclat para que nos reunamos para debater os encaminhamentos que forem possíveis no processo de reorganização da esquerda sindical e popular.

Reiteramos a nossa disposição de empreender todos os esforços para a recomposição. A central sindical e popular fundada no Conclat é parte deste esforço e acreditamos que deve se constituir num pólo de aglutinação de todos os setores classistas e de luta.

Nesse sentido, sabendo das preocupações reiteradas pelos/as companheiros/as que se retiraram do Conclat quanto ao nome da Central, informamos que: 1. Tendo em vista a deliberação da Intersindical de desautorizar o uso do nome de sua organização na marca da Central, informamos que não utilizaremos o nome da Intersindical até que a reunião da Coordenação Nacional, já convocada para o mês de julho, decida que atitude tomar frente a esse impasse; 2. Nossos materiais e declarações públicas serão assinados pela “Secretaria Executiva Nacional Provisória eleita no Conclat” e pela “Central Sindical e Popular fundada no Conclat”, até que a Coordenação Nacional de entidades de base se reúna e 3. Estamos abertos a dialogar com os/as companheiros/as que se retiraram do Conclat, buscando uma saída, nos marcos das votações realizadas no Congresso e que contemple as preocupações levantadas pelos/as companheiros/as.

Reafirmamos o nosso respeito por todo o processo e pelas deliberações do Conclat e a continuidade de nossos esforços pela construção da unidade.

São Paulo, 15 de junho de 2010.

Secretaria Executiva Nacional (Provisória) da Central Sindical e Popular fundada no Conclat

Desperated SOUL

Blink back the tears not to shed
What the reason, why so sad
Heaven fullfill the requests
More than what most friends get

On the top of the ladder
Abundant life, fearless things
Pace the races unplanned well
Ultimately, breathless at the end

No insurance to be paid
Pension funds got underpaid
Medical costs were unbearable
Tears welled in the eyes
And sob on the throat

Fearing after cloudy sunset
Rocking upside down rolling the waves
Rowing barehands to reach the shore
Sour, desperated soul

Thursday, June 17, 2010

BUKAN MIMPI


Terbang menyongsong awan senja
Seperti Gatot kaca dress code Eropa
Menusuk Sirloin steak Australia
Diterangi temaram bintang lima
Hanya menggesek plastik bermuka dua

Memori indah masa sekolah
Menatap tanya ke cakrawala
Siapa yang mampu terbang diawan
Mimpi seorang anak desa

Setelah mapan dewasa
Sarapan dirumah, mimpi diudara
Seminar, study disekolah ternama
Jauh diluar tapal batas Negara

Anak desa menjelajahi buana
Setelah memeras otak, daya dan doa
Pengorbanan Ayah dan Bunda
Niscaya mimpi jadi nyata

Anúncio foi dado pelo ministro Guido Mantega a poucas horas da estreia da seleção na Copa. Luta dos aposentados, porém, garante reajuste de 7,7%, maior que os 6,14% negociados pelas centrais sindicais com o governo

Diego Cruz, da redação do Opinião Socialista

Lula esperou até o último momento para anunciar a sua decisão sobre a MP dos aposentados aprovada pelo Congresso. Finalmente, divulgou o que faria poucas horas antes do primeiro jogo da seleção brasileira na Copa do mundo. E não surpreendeu. Mantendo aquilo o que já vem fazendo em seu governo, Lula vetou o fim do fator previdenciário, medida aprovada pela Câmara e pelo Senado após diversas mobilizações dos aposentados.

O fator havia sido imposto pelo governo FHC em 1999 e tem como objetivo postergar ao máximo as aposentadorias. Ele estabelece uma conta para o cálculo das aposentadorias que leva em conta a expectativa de vida, o tempo de contribuição e a idade do assegurado, fazendo com que o trabalhador receba menos quanto mais cedo ele se aposentar. Na prática, obriga os trabalhadores a trabalharem cada vez mais, sob o risco de terem seus benefícios reduzidos.

Reajuste
Se Lula vetou o fim do fator, por outro lado, mesmo a contragosto, o presidente foi obrigado a sancionar o reajuste de 7,7%. Mesmo insuficiente, ele é maior que os 6,14% que o governo havia combinado com as centrais sindicais como CUT e Força Sindical. No Congresso, a pressão dos aposentados fez com que esse índice subisse para 7,7%, mesmo com todas as ameaças e chantagens do governo.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), que integrou a tropa de choque contra os aposentados no Congresso, chegou a dizer que os aposentados “não tem o que reclamar”. Ele reafirmou que o índice havia sido um acordo com as centrais. “Os 6,14% foram um acordo entre as centrais e o governo federal. Não foi um número cabalístico”, disse, expondo o papel que CUT e Força Sindical cumpriram, de rebaixar o reajuste que até o governo estaria disposto a conceder.

Mesmo assim, o ministro da Fazenda Guido Mantega, afirmou que o governo vai compensar o reajuste aumentando o corte no Orçamento para além dos R$ 10 bilhões anunciados recentemente. Para isso, vai cortar mais R$ 1,6 bilhão. “O presidente Lula nos liberou para fazer os cortes necessários, que vão compensar os 7,7%”, disse Mantega.

A luta não terminou
O veto de Lula reafirma sua política para os aposentados. Só para lembrar, em 2003, logo em seu primeiro mandato, Lula impôs a reforma da Previdência no setor público. Já em 2006, vetou o reajuste de 16,6% aprovados pelo Congresso, como parte da recomposição das perdas desde o governo Collor. Agora, veta o fim do fator. Esse caso agora, expõe de forma mais clara o papel cumprido pela CUT que, além de não defender o fim do fator previdenciário, negociou um reajuste ultrarebaixado com o governo, que foi até mesmo rechaçado pelo Congresso. O índice negociado foi ainda utilizado pelo governo a toda hora para negar um reajuste maior.

A lição que fica, porém, é da força da mobilização dos aposentados. Foi a luta que desbloqueou a negociação rebaixada da CUT, impôs o fim do fator no Congresso e garantiu o reajuste de 7,7%. E, mesmo com o veto de Lula, a luta pelo fim do fator previdenciário não terminou. O Congresso pode ainda derrubar o veto. A mobilização dos aposentados agora tem que girar novamente do Planalto para o Congresso, obrigando os parlamentares a derrubarem o veto e pondo um fim em definitivo nesse famigerado fator.

Fonte: Site do PSTU, clique aqui e visite

Wednesday, June 16, 2010

CROSS ROAD

Stop dead, astonished in the cross road
Before walking up challenging's hill
Since life are full of choices
Except, step backward for a looser

One road surrounding by wild flowers
Colourfull natural beauty
Over the hill might be wild animal grounds
At the edge of steep slope

Another slope hill
Road over a black solid stone
Walking through broken's wall
Watering by pure huge well
To enjoy life

Praying for the wisdom
Precautions in preferring the roads
Thingking through so many options
Take a wrong path
Might be a looser

Amigos e amigas,


Como todos já deve estar sabendo, aproveitando-se que os noticiários estariam centrados na estréia da seleção brasileira de futebol na copa do mundo, Lula vetou o fim do fator previdenciário, obrigando, com isso, que os trabalhadores brasileiros trabalhem ainda mais para se aposentar.

Não obstante o Congresso Nacional ser um verdadeiro balcão de negócios, creio que pressionar os deputados e senadores pela derrubada do veto, pode ser uma alternativa para dar continuidade à nossa luta, afinal, o aumento aos aposentados só saiu em face de nossa mobilização.

Não baixemos, pois, a guarda.

Abaixo posto uma notícia jurídica, mas de interesse para todos os trabalhadores.

Adriano

EMPREGADOR NÃO PODE IMPEDIR RETORNO DE EMPREGADO AO TRABALHO APÓS ALTA DO INSS

Se o empregado, após receber alta do INSS, tenta retornar às suas funções e a empresa nega-se a aceitá-lo porque exames internos o declaram inapto para o trabalho, a empregadora é responsável pelo pagamento dos salários, desde o afastamento do empregado até a concessão do novo benefício previdenciário. Isso porque, cabia à empregadora, no mínimo, readaptar o trabalhador em função compatível com sua condição de saúde e não, simplesmente, negar-lhe o direito de retornar ao trabalho.

A decisão é da 9a Turma do TRT-MG que, acompanhando o voto do juiz convocado Ricardo Marcelo Silva, julgou desfavoravelmente o recurso da reclamada, mantendo sua condenação ao pagamento dos salários e verbas trabalhistas do período em que o reclamante não foi aceito pela empregadora. A empresa sustentou em seu recurso que não poderia permitir que um trabalhador doente reassumisse as suas funções, sob pena de ser responsabilizada por um dano maior. No seu entender, a prova de que o médico da empresa tinha razão está no fato de o INSS ter concedido novo benefício previdenciário ao trabalhador. A ré alegou ainda que, se não houve trabalho, não pode haver salário.

Mas, conforme explicou o relator, o reclamante foi encaminhado à Previdência Social em julho de 2008, mas teve o seu pedido de auxílio-doença negado, porque a autarquia não constatou incapacidade para o trabalho. O seu pedido de reconsideração da decisão também foi negado, pela mesma razão. Foram feitos novos encaminhamentos, com requerimento do benefício previdenciário, todos sem sucesso. Como o reclamante foi considerado apto para o trabalho pelo órgão competente, ele se apresentou na empresa para reiniciar a prestação de serviços, mas foi impedido de retornar.

Para o magistrado, a conclusão da autarquia previdenciária é a que deve prevalecer, porque as declarações do órgão têm fé pública, não sendo o caso de se discutir, nesse processo, se houve equívoco na decisão do INSS. Por isso, empresa deveria ter readaptado o trabalhador em funções compatíveis com a sua saúde e não impedi-lo de voltar ao trabalho. “Relevante, de todo modo, é que o autor permaneceu à disposição da ré e que partiu desta a iniciativa de obstar o retorno ao emprego – como, aliás, se infere das próprias razões recursais. O salário do empregado não podia ficar descoberto até que o órgão previdenciário, mesmo reconsiderando decisão anterior, concedesse o benefício” - finalizou.


Monday, June 14, 2010

Amigos e amigas,

Dando continuidade à campanha contra o veto de Lula ao reajuste dos aposentados e ao fim do fator previdenciário trago o artigo abaixo, do companheiro Mancha.

É uma interessante análise, que sugiro que divulguem entre seus contatos.

Para quem ainda não assinou o abaixo assinado eletronico contra o veto, clique abaixo e assine.

Cliquem aqui para assinarem o abaixo assinado.

Boa leitura.

Adriano Espíndola


VETO AO DESRESPEITO DE LULA

Está na internet um vídeo de 1989, em que Lula, então candidato à Presidência, concede uma entrevista no programa Sílvio Santos. Uma senhora pergunta o que ele pretendia fazer pelos aposentados, caso vencesse a eleição. Ele disse: “Tanto a pessoa que vira pensionista como o aposentado, depois de tantos e tantos anos de trabalhar, na verdade, são quase jogados na lata do lixo. Nós entramos com um projeto (...) para que o aposentado possa viver no Brasil como vive na Europa. (...) Precisamos recuperar a dignidade que o aposentado brasileiro precisa ter e já teve um dia nesse país”.

Vinte e um anos depois, está nas mãos de Lula amenizar um pouco a penúria dos aposentados, sancionando o projeto de lei que reajusta as aposentadorias maiores que um salário mínimo em 7,7% e acaba com o Fator Previdenciário. Porém, o presidente ameaça vetar o reajuste e o fim do Fator, num gravíssimo ataque a toda classe trabalhadora.

Lula argumenta que não há recursos para pagar os benefícios em sua íntegra e que o fim do Fator aumentaria o déficit da Previdência. Esta justificativa é das mais frágeis e não se sustenta diante dos fatos. Como se sabe, a Previdência é parte do Sistema de Seguridade Social (Previdência, Assistência Social e Saúde Pública). Em 2009, este mesmo sistema teve um superávit de R$ 22 bilhões.

Enquanto o governo faz alarde de que a conta previdenciária subiria até R$ 8,5 bilhões com a aprovação das medidas, só o aumento recente da taxa básica de juros (Selic) feita pelo governo, de 8,75% para 9,5%, provocará gasto adicional para os cofres federais de R$ 15 bilhões ao ano na rolagem da dívida pública. Somente em 2009, o governo pagou R$ 170 bilhões em juros da dívida pública. No auge da crise econômica, o governo distribuiu R$ 370 bilhões a banqueiros e empresários, sob a forma de isenções fiscais e financiamentos.

Desde a implantação do Fator, em 1999, o governo deixou de pagar R$ 13 bilhões em aposentadorias. Dinheiro que deveria estar sendo usado para melhorar a qualidade de vida dos aposentados e de suas famílias e lhes dar alguma dignidade. Entretanto, ao final de três décadas de trabalho e contribuição à Previdência, trabalhadores aposentados descobrem que parte de sua aposentadoria está em algum lugar, financiando empresas, bancos e especuladores.
Lula tem sido ainda mais incisivo na intenção de vetar o Fator Previdenciário. Criado por FHC, o Fator reduz drasticamente o valor das aposentadorias e nos dá a dimensão do quanto aqueles que trabalharam a vida toda são menosprezados.

Estudos feitos pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), sobre os efeitos do Fator desde que foi criado em 1999, revelaram que este mecanismo penaliza os trabalhadores obrigando-os a se aposentar cada vez mais tarde, pois reduz os benefícios em 40%, em média. Hoje um trabalhador de 54 anos que tenha contribuído, durante 35 anos, e que se aposentaria com um benefício de R$ 3.418, vai receber apenas R$ 2.000, por conta do Fator. Para garantir o valor total, ele só poderia se aposentar aos 63 anos de idade.

Na década de 80, milhares de operários desafiaram a ditadura militar e iniciaram no ABC paulista uma onda de greves que se expandiu por todo país. Este movimento, que depois se somou aos protestos estudantis e de intelectuais, levou ao fim do regime militar. Na liderança deste movimento, esteve um metalúrgico que se tornou presidente da República.

Hoje, muitos daqueles trabalhadores estão aposentados, amargando a redução salarial causada pelo Fator Previdenciário e pela política de arrocho dos benefícios. Agora, Lula ameaça vetar o reajuste de 7,7% e o fim do Fator, abandonando definitivamente seus ex-companheiros e condenando outros milhões de trabalhadores ainda na ativa.

De nossa parte, acreditamos que o presidente Lula não tem o direito de cobrar dos aposentados e dos trabalhadores uma conta que não é deles. Tamanha dureza não houve ao doar às grandes empresas e bancos bilhões de reais, sob o pretexto de crise.

Aos aposentados, resta exigir que Lula sancione o projeto de lei que acaba definitivamente com o Fator Previdenciário e concede o reajuste de 7,7% dos benefícios para quem recebe mais que um salário mínimo.

É preciso impedir o veto de Lula. As centrais sindicais têm de sair da paralisia e ir às ruas contra o veto. É o mínimo que os trabalhadores esperam.

Luiz Carlos Prates, o Mancha - secretário geral licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, dirigente da Conlutas- CSP

FONTE: SITE DO SIND. METAL. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 

FREE HOT VIDEO | HOT GIRL GALERRY