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Monday, August 22, 2011
Algumas das lambanças que estão por aí hoje nascem da falácia segundo a qual certas forças sociais são naturalmente inocentes, ainda que culpadas; e outras, naturalmente culpadas, ainda que inocentes.
Sempre que isso acontece, a história vai para o ralo, e o que se tem é só ideologia vagabunda.

É ou não legítimo orar também
por estes mortos?
Este blog deplora a violência na política, venha ela de onde vier.
Lastima que, durante o regime militar, servidores do estado tenham torturado e matado pessoas que já estavam rendidas.
E lastima também que outros tantos tenham aderido ao terrorismo como método.
Só que há uma diferença relevante: não sobrou ninguém, o que é bom, para cantar a glória dos torturadores.
Mas os mistificadores do terror estão por aí — alguns no poder! —, o que é ruim.
Organizaram-se, no passado, para impor uma ditadura por meio da violência e agora recontam a história como se só tivessem lutado por democracia, o que é uma formidável falsificação da história.
Por que digo que lá está a origem de alguns desmandos de agora?
Já acreditavam, então, que todos os seus atos estavam naturalmente perdoados porque, afinal, diziam querer o bem da humanidade.
Os assassinos de ontem estão justificando os ladrões de agora.
Poucas pessoas sabem — e os livros de história das nossas escolas não dizem uma vírgula a respeito — que 119 pessoas, entre civis e militares, morreram assassinadas pelos movimentos de esquerda no Brasil entre 1964 e 1974.
Entre elas, encontravam-se pessoas que nem mesmo estavam ligadas “à luta”: morreram porque se encontravam no lugar errado na hora errada.
Um esquerdista convicto diria que foram alvejadas pela história, mero dano colateral…
Os mais de R$ 4 bilhões em indenizações para as “vítimas da ditadura” não atenderam a nenhuma das famílias desses mortos.
Isso quer dizer que há os “mortos de valor” — de esquerda — e os sem valor.
Muito bem!
O meu negócio é democracia e liberdade de expressão.
Quem realmente defende esses valores?
Os Clubes Militares encomendaram para depois de amanhã uma missa em homenagem àquelas 119 pessoas mortas pelos terroristas de esquerda.
Ela se realiza na Igreja da Irmandade da Santa Cruz dos Militares, às 11h. Acima, vai o convite.
Se você clicar aqui, encontrará os posts com os nomes das vítimas e as organizações de esquerda que os mataram. Afinal, faz-se um esforço brutal para transformá-las em não-pessoas, eliminando-as da história.
Num momento em que se discute a instalação da Comissão da Verdade, nada como a… verdade!!!
22/08/2011
22/08/2011
Labels: Comissão da Verdade, militares
Tuesday, August 2, 2011
Nas contas dos ladrões federais, 1 milhão de dólares já parece dinheiro de troco
0 comments Posted by barongan at 7:02 AMNos anos 80, a capa dos sonhos de todos os diretores e editores de VEJA seria magnificamente singela. Para o resumo da ópera, bastaria uma pilha de cédulas verdes com o rosto de Benjamin Franklin sublinhando a chamada feita de cinco palavras e um algarismo:
COMO GANHAR 1 MILHÃO DE DÓLARES
Valorizada por acrobacias gráficas ou manuscrita por Lula com uma Bic, a chamada para a reportagem de capa pareceria igualmente irresistível até aos olhos dos bebês de colo e dos napoleões-de-hospício.
Nas bancas ou nas portas dos assinantes, cada exemplar seria disputado a socos e pontapés por gente disposta a tudo para conhecer a fórmula que ensinava a ficar milionário ─ em moeda americana ─ sem precisar assaltar um banco, dar um golpe na praça ou ganhar na loteria.
Passados menos de 30 anos, essa capa talvez fizesse menos estardalhaço que um comício do PCdoB.
No Brasil deste começo de século, conseguir 1 milhão de dólares parece menos complicado que subir o Corcovado de trenzinho.
Nada a ver com a crise econômica dos Estados Unidos, nem com o risco de calote, muito menos com a enganosa musculatura do real.
O que transformou essa quantia em dinheiro de troco foi o tsunami de bandalheiras que devasta o Brasil.
As cifras astronômicas movimentadas pelas quadrilhas especializadas no assalto aos cofres públicos informam que juntar 1 milhão de dólares é coisa de gatuno aprendiz.
Ladrão federal que se preza fatura mais que isso com qualquer negociata de baixo calibre.
As organizações criminosas da classe executiva não se contentam com pouco.
Cresceram em tamanho, sofisticação, safadeza e atrevimento.
As contas agora são feitas em bilhões.
Os bandos envolvidos na roubalheira incomparável agrupam ministros de Estado e funcionários do segundo escalão, figurões de estatais e “laranjas” obscuros, jornalistas iniciantes ou em fim de carreira, donos de partidos, senadores e prefeitos, deputados e vereadores, empresas portentosas e consultorias de fachada.
Mobilizam, além dos chefes, as mulheres, os filhos, parentes próximos ou distantes, amigos ou agregados.
Há centenas, milhares de larápios em ação.
Há bilhões de sobra à espera dos delinquentes.
Na edição da semana passada, VEJA divulgou os espantosos resultados da maior auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União no sistema de compras do governo federal.
Depois de esquadrinhar 142.000 contratos celebrados na Era Lula, envolvendo gastos superiores a R$ 100 bilhões, o TCU encontrou mais de 80 mil irregularidades.
As somas surrupiadas ultrapassam R$ 10 bilhões.
Tudo é superlativo no Brasil Maravilha registrado no cartório.
Sobretudo a ladroagem institucionalizada, adverte o conjunto de informações perturbadoras divulgadas neste fim de semana.
As obras em andamento sob a supervisão do Dnit, segundo o Estadão, sofreram acréscimos de preços que chegam a R$ 2,2 bilhões.
Demitido pelas patifarias que andou cometendo no Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá, irmão do líder do governo no Senado, garantiu a VEJA que os casos de corrupção na sigla envolvem o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A revista IstoÉ revelou que em 2010, em troca de doações ao PP, três grandes empreiteiras embolsaram R$ 2,7 bilhões liberados ilegalmente pelo Ministério das Cidades.
A Folha conferiu tonalidades ainda mais escuras ao aluvião de más notícias com a descoberta de que a Procuradoria-Geral da Justiça Militar investiga a participação de generais do Exército em convênios fraudulentos celebrados com o Departamento de Infraestrutura de Transportes.
O Dnit, de novo, agora ameaçando arrastar para o pântano oficiais de alta patente.
Decididamente, as coisas foram longe demais.
Cadê a indignação dos brasileiros que pagam todas as contas e bancam todos os prejuízos?, perguntou na semana passada a Carta ao Leitor.
“Só a mobilização forte e permanente da sociedade”, alertou o editorial de VEJA, “obrigará a Justiça e os políticos a tomar medidas sumárias para limpar a administração pública dos ladrões, colocá-los na cadeia ─ sim, na cadeia ─ e fazê-los devolver as quantias roubadas ao Erário”.
A entrada do Exército no noticiário político-policial era o sinal vermelho que faltava.
Ou o Brasil reencontra a capacidade de indignar-se ─ e reage imediatamente ─ ou nunca passará de um arremedo de nação.
01/08/2011
Labels: 1 milhão de dólares, bilhões, Brasil Maravilha, cédulas verdes, Conab, Dnit, exército, ladroagem, Lula, militares, Oscar Jucá, roubalheira, VEJA, Wagner Rossi
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