Sunday, October 23, 2011

A missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, assassinada em 2005 no Pará, virou "anjo da Amazônia" em uma ópera nos Estados Unidos.

Cheia de liberdades poéticas, a ópera "Angel of the Amazon" estreou em Nova York em maio, e sua temporada em Boston começaria ontem à noite, com elenco do Boston Metro Opera.

Não chega a ser uma biografia de Dorothy. Em dois atos, com cerca de uma hora e meia de duração, a ideia é mostrar uma freira que deixa de usar o hábito para se juntar aos pobres de uma comunidade que vive da floresta. O roteiro se sustenta na luta dela contra um sistema corrupto, até a sua morte.

Os demais personagens são fictícios. Os dois mandantes do crime condenados pela Justiça brasileira se juntaram no vilão Vito, madeireiro que repete a toda hora ser o verdadeiro dono das terras onde vive a comunidade. O vilão conta com a ajuda do delegado de polícia e de um funcionário do Incra (instituto responsável pela reforma agrária e pela regularização fundiária no Brasil).

Mr. Rico, servidor do Incra, é "o arquétipo da corrupção que ocorreu durante o trabalho de Dorothy", disse à Folha o compositor Evan Mack.

Mack nunca esteve no Brasil, mas afirmou por telefone ter se baseado em "palavras e perspectivas" da missionária, registradas em cartas que ela escreveu de 1969 até as vésperas do assassinato. Também levou em conta três biografias e um documentário -"Mataram a Irmã Dorothy" (2007), do norte-americano Daniel Junge. (Folha de S.Paulo)

Condenado por morte de missionária terá regime semiaberto - Um dos condenados pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, obteve na Justiça o direito a cumprir pena em regime semiaberto.

Bida foi condenado, em 2005, a 30 anos de prisão sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Dorothy. Ele está preso em uma penitenciária em Belém.

A progressão de regime foi obtida porque Bida já cumpriu cinco anos e quatro meses de reclusão, mais do que um sexto da pena (o mínimo exigido por lei).

O benefício foi concedido na última sexta-feira (21). Bida sairá da cela onde cumpre pena em regime fechado com outras 14 pessoas e irá para uma cela do regime semiaberto.

Terá direito a sair cinco vezes ao ano, para a comemoração de datas festivas, e também para trabalhar, caso obtenha um emprego.

O fazendeiro ainda tenta ser transferido para um presídio em Altamira (oeste do Pará), onde vive sua família, mas a Justiça até agora negou-lhe esse pedido. - "Nosso objetivo maior é obter a transferência para Altamira. Com o regime semiaberto, lá fica mais fácil para ele conseguir trabalho e ele ficará mais perto da famíliaº, afirmou o advogado Raimundo Pereira Cavalcante.(Folha Online)

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