Sunday, January 31, 2010

 

Assisti na primeira semana do ano ao filme Avatar, escrito e dirigido por James Cameron, famoso por películas como “Titanic” e “O Exterminador do Futuro”, ambas com boas metáforas sobre a condição humana, mas que se perdem diante da estratégia comercial dos filmes.

Este ‘pecado’ também está em Avatar. O fato de já ter sido montado como o filme de maior bilheteria de todos os tempos (será que o mundo vai acabar este ano?) foi prejudicial ao enredo. Em vários momentos, cenas carregadas de efeitos especiais parecem demasiadamente excessivas, mesmo para mostrar a exuberância do planeta Pandora, onde os fatos se desenrolam, ou quando a atuação dos atores é visivelmente prejudicada diante de tanto artificialismo.

A película também está em 3D. Esta dicotomia entre história e efeitos especiais parece que se aprofundou em Avatar devido a toda essa estratégia comercial.

Mas, ao contrário de Titanic e do Exterminador, há em Avatar uma história inovadora, talvez por retratar algo não muito novo na trajetória da humanidade. É a história, independente dos efeitos, o melhor do filme.

O planeta Pandora é povoado por povos originários - os Na'vis- e está em processo de colonização por seres humanos. E assim começa o filme. As referências ao planeta Terra no enredo surgem como um recurso natural esgotado. Já os recursos científicos e tecnológicos da humanidade neste tempo histórico são impressionantes.

Lamentavelmente, o ‘futuro’ ainda mantém uma poderosa indústria de guerra, as relações de exploração e opressão e a destruição da natureza como pressuposto ao desenvolvimento econômico. Isso numa análise sóciopolítico é péssimo, já que induz a ideologia de que a humanidade em perspectiva histórica será sempre capitalista, mas para o enredo do filme, esta humanidade predadora é excelente.
Em filmes assim a maldade e a bondade estão muito bem separadas em papéis. Em Avatar é a humanidade capitalista a representação da maldade. A exceção de Distrito 9, não lembro de outro filme com alienígenas onde estes estejam em condição tão antagônica com os humanos e os humanos estão tão explicitados como o mal. Se bem que os alienígenas da história somos nós, e não eles!

A colonização de Pandora se dar com o objetivo de extrair um poderoso e valioso minério – o fictício unobtanium. Pandora também possui uma alta biodiversidade e povos nativos umbilicalmente ligados à natureza, até no sentido literal, e que atacam constantemente a base militar humana. Já no início do filme, este cenário me fez lembrar o processo de expansão capitalista na Amazônia com seus projetos hidrelétricos, a extração de madeira , o agronegócio e as grandes multinacionais mineradoras em conflito com ribeirinhos, indígenas, quilombolas, seringueiros e outros povos chamados tradicionais.

A atmosfera do planeta é tóxica aos humanos que necessitam usar máscaras. O desenvolvimento de um protótipo dos Na’vís – o povo local – através de um programa chamado Avatar superaria este problema e abriria a possibilidade de uma “pacificação” entre os nativos e os humanos alienígenas. A tecnologia permite o controle mental dos protótipos de humanos conectados em máquinas.

Esta estratégia de humanos travestidos de nativos se infiltrando na comunidade local para convencê-la das boas intenções humanas metaforicamente me pareceu técnicos, ongueiros, e extensionistas e sua relação histórica com os povos do campo; os agentes do FMI e do Banco Mundial nos países pobres do globo ou os políticos do PT e da CUT no interior dos movimentos sociais. Buscam uma “pacificação” por meio de alianças/parcerias, mesmo que para isso signifique o extermínio de culturas, tradições e povos. Embutem a ideologia do inevitável/inexorável como pressuposto para evitar a luta social.

Jake Sully (Sam Worthington) – um soldado paraplégico - é um dos humanos a fazer parte do projeto. Sua participação é acidental. A possibilidade de voltar a andar através do protótipo de um Na’vi o faz vê as novas possibilidades do novo mundo. Sigourney Weaver, a melhor do elenco que não é lá essas coisas, é uma espécie de antropóloga-botânica. Entre os humanos é ela que mais conseguiu avançar no contato com os indígenas. Numa expedição, Jake Sully se perde do grupo ao ser atacado por uma fera local e conhece a nativa Neytiri, surgindo daí uma história de amor.

O romance lembra outras históricas já batidas no cinema, mas os conflitos entre espécies, civilizações e mundos tão antagônicos trazem elementos psicológicos muito interessantes, apesar da atuação do ator Sam Worthington deixar a desejar neste aspecto, ou melhor, os efeitos especiais deixaram a desejar, já que 60% do filme é computação gráfica.

Avatar é uma excelente metáfora do presente. Não considerei um filme ecológico como li em algum lugar e sim um filme sobre os destinos da humanidade onde a natureza é colocada como um dos elementos desta questão. Mas há ainda outros lados muito bem tratados como a possibilidade da humanidade se vê como o estranho, a inexistência de neutralidade nas lutas sociais, a inexistência de superioridade cultural e como é possível aprender com as diferenças. Mesmo quando erra como na batida fórmula do herói branco do norte capaz de coisas pra lá de espetaculares, Avatar trás reflexões.

Impossível não comparar um dos momentos mais dramáticos do filme, quando os reais planos dos humanos vêem a tona e os argumentos de uma negociação mediada caem por completo. Os efeitos especiais nesta parte foram muito bem usados e analogicamente lembram Gaza ou Bagdá sendo bombardeadas por Israel ou Estados Unidos, diante da brava resistência. Também é impossível não pensar no choque dos grandes projetos na Amazônia que quase dizimaram os paranás no norte do Mato Grosso quando da abertura da BR-163 e os gavião durante a construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará.

Bom para lembrar ainda que assim como os Na’vís, hoje há uma brava resistência de comunidades na Gleba Nova Olinda e na Resex Renascer contra e extração de madeira e de indígenas e ribeirinhos do Xingu contra a hidrelétrica de Belo Monte, todos exemplos aqui no Pará mas que podem ser ilustrados mundo a fora. Porém, há ainda muitos humanos travestidos de Na’vis, lobos em pele de cordeiro, levando grupos inteiros à completa derrota e perda de sua identidade cultura e material.

Estas possibilidades de reflexão salvam Avatar e tornam o filme bom para ser assistido e debatido.

Cândido Neto da Cunha, 21 de janeiro de 2009, do blog Lingua ferina, clique aqui para acessá-lo .

Postado por Cândido Cunha às 21.1.10

Língua Ferina: Avatarzônia

Saturday, January 30, 2010

 

Amigas e amigos,

Pela importância do tema, peço que assistam e divulguem o  vídeo abaixo.

Adriano Espíndola

 

Friday, January 29, 2010

Moon-Mars-Quicklaunch 1
Well one Dr. John Hopkins, a 54-year old former physicist with Lawrence Livermore National Lab likes to think so.

Only this time ‘round, it may be from the ocean depths than from a Cape Canaveral launch pad.

Enter stage right -  one kilometre-long, hydrogen-powered rocket cannon, which would blast a manned space ship into orbit to reach first the Moon and then to Mars at the considerable lower cost of a few hundred dollars per pound of fuel compared to thousands of dollars per pound in a conventional rocket launch.

Moon-Mars-Quicklaunch 2 Quicklaunch Inc. , Hopkins’ pet project,  hopes to launch payloads into space within the next five years.

 

 

Although NASA isn’t commenting one way or the other as to whether or not Hopkins’ Quicklaunch proposal will be taken seriously, his less than stellar reviews about the Shuttle years isn’t making him any rocket-fast friends in the space community.

The pros and cons of such a launch device are many but Hopkins claims his cannon will not affect ocean life but may be a maintenance hassle as it’s precision alignment could be affected by wind and water over time.

For Conspiracy Theorists who claim that we never really went to the Moon in ‘69, I’m sure this new launch tool will be added proof that such a feat 40 plus years ago wasn’t possible without such a device.

For citizens who watched the Moon landings and witnessed the many launches from the Cape, this device just makes returning to the Man-In-The-Moon that much more feasible.

And for Fox News reporter, John Brandon, Quicklaunch seems like a repeat performance of the famous 1865 Jules Verne novel “From the Earth to the Moon”.

For Burb, I wonder how future launch spectators are going to fair, wearing scuba-diving suits and carrying windshield-wiper binoculars one kilometre down in the ocean.

And alas, my scuba ticket is only good for 30 feet…sigh….


Moon, Mars, Quicklaunch



Why some congregation nodded their heads in the middle of  a sermons ? Did  they got what preacher had said or they didn't paid any attention to some parts of the verses that so boring and ununderstandable.

Story about places, countries in the old time, decribed in details in the middle of the sermon. We did heard the same places and stories a hundred of time like Corintians, Asia minor, Galatia, Ephesian, Tessalonica  etc etc,...........but no any explanation whatsoever what nation's name called recently.

Above was the continent's map, the most places written in the Bible, from Middle east, Northern Africa, Asia minor, South Europe and Meditterean sea, where Paulus Apostle teaching, stay, prisoned or  sailing  from Middle east to Rome far away.


To make it clearer, in this map we can see the most places, told in the sermons that Paul visited and send a letter to the believers there for reminding and strenghten them to kept the faith, to endure the hardship as a believer. The letters send to Corinth, Thessalonica, Philippy at Greese country and Epeshus, Galatia at Asia minor, also known as Soviet central Asia, bordered to Arab Syria. 
 
In the recent countries name, Thesalonica, Corinth and Philippi were located in Macedonia former Jugoslavian Republic, in Balkan region. Jugoslavia belong to East Europe, known as a Socialist/Communist , closed link to former Soviet union 

In 1991 Federal Jugoslavia dissintegrates as Slovenia, Croatia and Bosnia declares the independence.
The Republic of Macedonia also proclaim the independence democratic state.


The gathering in above photo was reading the good news in the city of Philippi, located in North eastern Republic of Macedonia, former Jugoslavian Republic. Behind the elder in red clothes saw the verses in rolling wide paper as usually shown in Israel synagoges.
Colossae or Kolose, located southern of  Galatia, but the region belong to Turkey nation, a moslem country nowadays with Istanbul, the capital city.


This remain old building was located in Ephesus, under Moslem Republic of Turkey that Paul had send a letter to the believers who had run Church at Ephesus city on Medditeranian sea.
In Asia minor we saw Galatia and Collosse. Paul apostle had spent a lots of time to traveled by sea from Israel to Balkan and Asia minor until Rome,  Italy, South Europe. The Paul Journey to preach the good news happened 4 time, including journey to Rome, where he stayed in home arrest by Roman goverment.

This map show a clearer picture of Paul's journey in Asia minor between Jerusalem, Israel - Middle east (Asia minor) including Bahdag, Iraq capital and the two big, long rivers, Eupharates and Tigris, where some said Eden garden located in between - some said at Niles river, Egypt . In the northern parts we show Ankara, the capital of Turkey and also the new independence nation, Georgia, ex Soviet union country, with capital city of  Tblisi.

In order to spread the good news to the gentiles, Paul apostle written 9 letter in his journey to Balkan countries such as ex former Jugoslavian and Asia minor as Irak. Eight Paul's letters send to - in chronological order in the holy Bible  - Corinthians (2), Galatians, Ephesians, Philippians, Colossians and Thesalonians (2), Rome.

The preachers might be well informed as taught in the university where the places they just talking about. But they didn't bother if some listeners - including me - had no ideas at all where the exact cities or countries recently. So the head's nodding as mentioned above not as an understanding's indicator, but more likely sleepy, boring or didn't care, hoping the services should be over asap.

When my family returned from Israel in 1992 our guest, an old women came to my house, said in question mode :"I thought that Israel was located in heaven". As a senior women, she had heard the priests talked about Promiseland all the time from her childhood, but didn't awared that the country was here on earth.

Looking at this Middle east map, the red line  show  the path, Israelist went out from slavery in Egypt backed to their Promised land by wandering walking southward to Mt.Sinai - where Moses awarded 10 commandments - and then turned northward again. In the google map, its clear that the groups should be go straight to east to Canaan (Israel) coasting along side Meditteranean sea. Of course God had a plan for them to obey.

My priest, Mr.Arti Sembiring, a retired preacher at my church, Gereja Kristen Indonesia, Central Jakarta be able to described in details in chronoligical order, the old histories by memorized it fluently. Unfortunately, he had never been went there, to The Middle east, Israel, Jordania or Egypt that recently offered an itinerary holy travel to Israel. From 6 Priests in my church, just one had been visit Israel, Mr.Hendra Gosana.

Visit Promise land would be enrich the knowledges and the materials to be preached in any sermons and level off the faith of the congregation. But in the other hand, going there nowadays can't afford by the priests from their own pocket. The Church should programmed it in their budget, for conggregation's sake. 


Continued......

Thursday, January 28, 2010

O banco Bradesco foi condenado a pagar indenização por danos morais a uma empregada que foi desviada das funções burocráticas para o transporte de valores, sem o devido treinamento.

A condenação foi imposta pela Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao entendimento de que o sofrimento psíquico pela exposição ao real perigo de assalto, com risco à vida, a que foi submetida a empregada, configurou o dano moral. O valor foi estipulado em R$ 10 mil.

Na reclamação trabalhista, a bancária informou que durante certo tempo foi encarregada de transportar valores entre as agências do Bradesco e do Banco do Brasil, na cidade baiana de Gandu.

Alegou que a nova atividade colocou a sua integridade física e a própria vida em risco. Tendo o Tribunal Regional da 5ª Região lhe negado o pedido, entendendo que a situação não configurava dano moral, pois a alegação do dano baseou-se unicamente no receio, e não em fatos, a bancária recorreu e conseguiu reverter a decisão.

A ministra Maria Cristina Peduzzi, relatora do recurso na Oitava Turma, explicou que a jurisprudência do TST vem considerando que a atividade de transporte de valores sem a adoção de medidas de segurança enseja reparação por dano moral, por expor o trabalhador a maior grau de risco.

No caso, o dano ficou caracterizado pela exposição da empregada a perigo real de assalto, que lhe causou sofrimento psíquico, tendo o nexo de causalidade decorrido das ordens superiores que a colocaram para executar a atividade, sem dar-lhe o devido treinamento, o que fere a Lei nº 7.102/83 e “configura ato ilícito”, esclareceu a relatora.

( RR 1719/2007-581-05-00.0 )

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho, por Lourdes Côrtes, 27.01.2010

PS: Ainda que interessante a decisão judicial acima transcrita, é vergonhoso, considerando que o empregador é um dos maiores, senão o maior banco privado do país, o valor estabelecido na indenização. Faço este post, entretanto, pela parte progressiva da decisão, que pode orientar outros trabalhadores. Adriano Espíndola

Wednesday, January 27, 2010

Cecília Toledo
da revista Marxismo Vivo

No dia 18 de janeiro, em São Paulo, Brasil, se formou a Frente Nacional de Solidariedade ao Povo Haitiano. Participaram do encontro 23 organizações sindicais e sociais, entre elas Conlutas, Via Campesina, Jubileu Sul, Cáritas e o Comitê Pró-Haiti (que vêm desenvolvendo ações de solidariedade ao Haiti: campanhas contra a militarização do país e a favor da retirada das tropas da ONU (Minustah) do território haitiano. Esta primeira reunião foi importante para unir e consolidar estas diferentes ações e culminar numa ampla ação dos movimentos sociais brasileiros em solidariedade ao Haiti.

O primeiro grande objetivo era realizar uma discussão ampla de todas as frentes, grupos, comitês e movimentos sociais para definir a melhor forma de ajudar o povo haitiano. Além de trabalhar na construção de uma rede de solidariedade de classe com o povo haitiano, a reunião definiu continuar a campanha contra a presença das tropas da Minustah no país, que mantêm a lógica de ocupação.
Por isso, além de ampliar e efetivar as ações de solidariedade neste momento tão crítico, assim como colaborar com a reconstrução do Haiti, a Frente tem como meta comum fortalecer a campanha pela retirada das tropas da Minustah do território haitiano.

Principais resoluções
A Frente tomou como primeiras resoluções a elaboração de duas cartas, explicando sua posição. A primeira, de apoio ao povo haitiano e às organizações sociais do país, anunciando a formação da Frente Nacional de Solidariedade. A segunda, exigindo que os governos e a comunidade internacional assumam sua responsabilidade com o povo haitiano e a reconstrução do país, além da restituição da soberania nacional do Haiti. A carta também denuncia a violação dos direitos humanos, o fechamento das fronteiras e a ocupação militar.

Além dessas duas cartas, assinadas por todas as organizações presentes, foram tomadas algumas decisões fundamentais. Entre elas:

  • desenvolver uma campanha de solidariedade ao Haiti com recursos financeiros, alimentos, sementes, água etc., envolvendo a população, sobretudo os militantes, esclarecendo a situação do país e encaminhando a ajuda financeira às organizações e movimentos sociais do Haiti;
  • pressionar o governo brasileiro para que disponha transporte para o envio das arrecadações (alimentos, água, medicamentos e sementes), e, sobretudo, para que as tropas militares atuem na reconstrução do país e não cumprindo papel de polícia a serviço dos Estados Unidos;
  • destinar os recursos financeiros diretamente arrecadados às entidades e movimentos sociais do Haiti, para que essa contribuição ajude a salvar vidas e a diminuir o sofrimento do povo mais pobre e carente do continente, além de favorecer a reorganização dos trabalhadores e a reestruturação do país. Esta resolução, que tem um posicionamento político bem claro, é no sentido de contribuir com o fortalecimento dos movimentos sociais, ajudar na reconstrução do país em curto, médio e longo prazos, resgatando suas lutas históricas e permitindo a construção de sua autonomia e soberania;
  • enviar uma brigada para contribuir na reconstrução do país, integrada basicamente por médicos, engenheiros, arquitetos e técnicos das distintas áreas mais essenciais no momento;
  • lutar pelo cancelamento imediato das dívidas do Haiti e contra a privatização dos bens e serviços existentes (comunicação, água, energia), e contribuir com a luta por serviços públicos de qualidade para a população (alimentação, água, saúde, saneamento, educação, moradias, transporte);
  • ampliar a campanha de esclarecimento à população brasileira sobre os fatos que estão ocorrendo no Haiti, tirando o foco de informação da Rede Globo e de outros meios de comunicação;
  • utilizar os meios de comunicação de que dispomos nas entidades para difundir a situação do povo haitiano;
  • criar um coletivo de coordenação entre essas entidades para impulsionar as ações a curto, médio e longo prazos;
  • manter os contatos com as entidades que já estão no Haiti para ajudar de lá na coordenação da campanha.
  • Resoluções mais urgentes
    Além da elaboração das duas cartas, algumas resoluções têm caráter de urgência. Entre elas, a definição das organizações que receberão as contribuições no Haiti e iniciar imediatamente a arrecadação de alimentos (enlatados e não perecíveis), água, sementes, equipamentos de construção, medicamentos (antibióticos e analgésicos) e materiais para curativos (algodão, antissépticos, soro, gaze e esparadrapos).
    As entidades têm autonomia para realizar, segundo seu critério, una coleta financeira nacional (por exemplo, um dia de salário em solidariedade ao Haiti ou outras formas). A transferência desse valor se fará diretamente às organizações sociais do Haiti. Todos os envios devem ser informados ao grupo de trabalho executivo da Frente, para que se possa ter uma ideia da dimensão da campanha.
    A médio e longo prazos, o envolvimento dos movimentos sociais na reconstrução do Haiti deverá ser um processo contínuo no sentido de ajudar a fortalecer as entidades e movimentos sociais locais para a reconstrução do país, junto com a população do campo e da cidade. A proposta que move a Frente de Solidariedade não é a de substituir o povo haitiano nas tarefas, mas perguntar quais são suas necessidades e em que podemos contribuir para sua recuperação.
  • Mobilização nacional por um Haiti livre e soberano
    A longo prazo, ficou definido realizar uma Mobilização Nacional no dia 21 de março, Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. Sair às ruas em atos, protestos, denúncias, atos culturais, além de recolher recursos financeiros. As atividades serão realizadas nos estados, articulando as organizações da Frente e envolvendo o máximo possível de forças sociais.
    O dia 22 de março será dedicado a ações culturais para a população, com concertos musicais, venda de produtos e arrecadação financeira para contribuir com a reorganização das organizações e dos movimentos sociais do Haiti e para a reconstrução das casas e das condições de vida do povo haitiano.
    A proposta é que este esforço de mobilização em solidariedade ao povo haitiano, pela retirada das tropas e pelo não-pagamento das dívidas do Haiti, denominado “Por um Haiti livre e soberano”, tenha alcance nacional, envolvendo o máximo possível de entidades estudantis, populares e de trabalhadores.
    Para continuar a campanha, foi marcada uma nova reunião em 23 de fevereiro próximo. Formou-se uma comissão para coordenar os trabalhos, composta pela Via Campesina, Jubileu Sul, Cáritas, Marcha Mundial de Mulheres, Conlutas, Assembleia Popular, Comitê Pró-Haiti, Action Aid, Reprip, CUT, Intersindical, Movimento Negro Unificado e Articulação de Mulheres Brasileiras
  • Fonte: site do  PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, clique e visite




    1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 1

    Remember how it was back then…

    You, as a child of six or seven, dressed in your jammies and filled with nothing but wonder and awe, huddled close to that
    tinyPosted by MsBurb black and white screen…

    Those flickering, grainy images, those garbled voices, that seemingly random satellite “beep” that heralded in the fact that what you were seeing and hearing was really light years away from your ability to comprehend it all…

    I do.

    It was 1969 and the world as we all knew it back then had evolved enough to allow for one human being to step foot on extraterrestrial soil,
    Moon dust to be exact.

    1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 2
    You and I, the kids of yesteryear who were alive back then, remember well this moment in time.

    Like us all, actress Sharon Tate and her husband Film Director/Producer Roman Polanski spent that evening with her family watching the moon landing at 10050 Cielo Drive in Los Angeles, a mere 19 days before she was to be brutally murdered by Charles Manson’s Family and less than a month before Woodstock would be known for more than just a mere upstate New York farming community.

     1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 3 When Neil Armstrong finally touched pay-dirt, even Walter Cronkite was made practically speechless, uttering only “Whew!… Boy!”. This, from a guy who never lost his voice for any momentous occasion.

    Yes, those were heady days and the Moon landings were unforgettable.
    My generation, the kids of that era, grew up glued to the TV and listened over and over to1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 4 those vinyl cut-out records that were attached to every edition of the National Geographic magazine 1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 5which covered the landings.

    We grew up knowing that the impossible was now possible, never giving it a thought as to why we were heading to the Moon in the first place beyond the fact that it was simply there to explore…

    It’s been nearly 41 years since those heady days and now our grown-up generation is getting geared for another grand exploration, but this time, much further and more dangerous than we ever believed was realistic…
     1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 6 Mars.

    The Red Planet.

    The only planet closest to us, experts say, that holds any promise for not only exploration but future civilization, in one form or another.

    And as the Martian probes march ever deeper into its’ terrain, we view crystal clear images of another world on which scientists hope to some day implant a 1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 7 human tread mark, as we so deftly did way back when. 

    Only this time, beyond the wonder, the awe and that pixie lunar-dust, we, the children of the Moon Age, are now experiencing the exploration of the Martian Age as fully-grown, tax-paying adults, who have uneasily witnessed over the years the price of lives lost and budgets blown apart in such aeronautical disasters as Challenger and Columbia. And now, when we sit back and witness man’s next pioneering feat, we ask ourselves the questions that maybe should have been asked way back when…

    Why are we going?

    What will be the cost?

    And will the cost – materiel and human -  outweigh Man’s urge to explore?

    This last month brought even more Martian pictures to our airwaves, in the form of an optical illusion, having scientists think for a moment that what they were
       1969MoonLanding-MarsExploration-NASA 8 Photo: NASA
    viewing was tree-lined hills on a Martian landscape. What was seen as trees was actually sand and debris erosion caused by landslides as ice melts in Mars’ spring, this scene caught by HiRISE - the most powerful camera ever sent to another planet - less than 240 miles from the planet’s north pole, of a hillside now covered in a wintry CO2 frost.

    Scientists from many countries are deep into research in all facets of engineering which will concern such an astronomical under-taking. And yet beyond the glamorous photos and all the hype, we still really have no clear insight as to exactly how we are supposed to get there, be productive and get back alive…and the tax dollars of many nations are backing this “attempt” to which no concrete answers to such questions are yet available.

    But let’s pretend that by some miracle, as the years roll by, we do find answers to all those “what ifs” and we as a species successfully undertake such a mission, what then?

    If we lay our Earthling flag on this planet and claim it for our own, what are our intentions? Will this be a horticultural/resource mining planet, to provide for us what we lack here on Earth? Or will Earthlings eventually inhabit this red globe, to alleviate the over-population here on our blue marble?

    And if it’s the latter, who do we pick to be our newest Martian neighbours? The mailman down the street, your corner grocer, the 3rd world immigrant or even YOU?

    One wonders at the horror of such decision-making, well beyond the everyday horrors of astronaut lives lost and materiel spent.

    Maybe evolution and human knowledge is slow-moving for a reason because Burb’s brain just doesn’t want to come to grips with the possibility of such future aeronautical disasters and the need for such colossal decision-making, when a peaceful, all-knowing existence – and a future grave site - is already here for her on Earth.

    Maybe space exploration is better served up to six and seven year olds filled with that pixie-dust wonder and awe and let those of us who have shed the dust for clearer sight be content with what is known than what is not, like being buried in ground a wee bit less red.

    Food for thought as you gaze upon those “trees” that aren’t really there, there on Mars…

    1969 Moon Landing, Mars Exploration, NASA

    Tuesday, January 26, 2010

    Por Otávio Calegari Jorge*

    Estive no Haiti junto a um grupo de estudantes, uma fotógrafa e um professor da Universidade Estadual de Campinas, desde o dia 3 de janeiro. O projeto de pesquisa que visávamos desenvolver englobaria diversos aspectos da realidade haitiana, dentre eles, as percepções da população acerca da ocupação militar da Minustah, liderada pelo Brasil.
    Infelizmente, fomos surpreendidos pelo terremoto do dia 12, o que nos fez reavaliar nossa permanência no país, bem como o próprio papel que poderíamos cumprir através da denúncia sistemática dos recentes acontecimentos.

    Ocupação e a solidariedade popular
    O terremoto, mais do que uma catástrofe natural, foi a explicitação mais brutal de uma catástrofe social já em andamento no Haiti. A situação pela qual passamos após o dia 12 nos revelou, sem qualquer máscara, diversos aspectos do momento pelo qual passa o Haiti hoje.

    A ocupação da ONU se mostrou totalmente fracassada. O já frágil Estado haitiano literalmente desmoronou. Com ele foram os maiores prédios das Nações Unidas, tanto civis quanto militares.

    O que pudemos presenciar nos quatro dias após o terremoto, antes de deixarmos o Haiti, foi uma solidariedade invejável do povo haitiano e uma ausência completa dos militares e civis da Minustah.

    Caminhar pela Champ de Mars, principal praça de Porto Príncipe, nos dias posteriores ao terremoto, nos mostrou a realidade nua e crua. Enquanto víamos na mídia internacional que milhões de dólares seriam doados para ajudar os haitianos, o que pudemos presenciar foi uma cidade extremamente destruída, mas extremamente viva.

    As praças que cercam o Palácio Central se transformaram em imensos campos de refugiados. Milhares de pessoas se aglomeravam, e ainda se aglomeram, em todos os lugares onde não haja prédios ou casas por perto. O mais incrível, no entanto, foi a organização popular. O “chien jambe” – comércio informal de comida nas ruas – se mostrou o único meio de acesso dos haitianos que haviam perdido suas casas, bem como seus parentes e amigos, à comida.

    Os únicos caminhões que matavam a sede das pessoas eram caminhões da iniciativa privada, provavelmente liderados pelos próprios motoristas, que distribuíam água a filas imensas. Também a organização para retirar escombros e resgatar pessoas se deu de maneira muito rápida, apesar da precariedade dos instrumentos. Pudemos ver, em várias horas de caminhada durante os dias seguintes ao terremoto, apenas algumas poucas retro-escavadeiras e alguns caminhões para remover os corpos que se acumulavam pelas ruas de Porto Príncipe. A ONU simplesmente desapareceu.
    Na verdade, não desapareceu. A Minustah estava totalmente empenhada em resgatar seus próprios militares e civis, bem como remover os escombros do Hotel Montana, onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros. Os haitianos ajudam os haitianos, a ONU ajuda a ONU, esta tem sido a regra.

    Descaso da “comunidade internacional”
    A ajuda internacional, tão propagandeada por todos os lados, não chega. Como disse um haitiano ao jornal El País, da República Dominicana, a ajuda “não se vê, não se come e não se bebe, só se escuta”.

    Os problemas físicos de Porto Príncipe, que até agora servem de argumento para a demora na chegada de ajuda, escondem o verdadeiro aspecto do problema. Infelizmente, não se tratam de problemas de logística, como querem propagandear os organismos internacionais, mas de um total descaso com a população haitiana. Em nenhum momento foram consultados os próprios haitianos, que colocam a cidade em movimento, sobre a maneira como deveria ser organizada a chegada de alimentos, remédios ou água.

    O que se vê é justamente o contrário. Não só os alimentos estão encarcerados no aeroporto e as dezenas de carros e caminhões da Minustah estão parados nos batalhões, como há uma predisposição clara em priorizar o envio de militares para “garantir a segurança” da distribuição.

    Os casos de saques e violência, até o momento em que permanecemos em Porto Príncipe, eram extremamente localizados. E mais, eram pais e mães de família que estavam tentando resgatar o que fosse possível dos supermercados destruídos. A Polícia Nacional Haitiana, frágil e pequena, tem cumprido bem o seu papel – resguardar as lojas e supermercados, mesmo os destruídos, do povo faminto.

    A violência, como se daria em qualquer país do mundo, tende a aumentar. A causa desse aumento, no entanto, se dá pela falta rápida de socorro. Quanto mais tempo demorar, mais o povo se rebelará. Os Estados Unidos já perceberam isso, assim como a ONU e o Brasil. Milhares de mortos a mais, para a “comunidade internacional”, não são importantes, afinal, são negros, pobres e rebeldes. O importante é decidir quem controlará, através do maior e mais potente efetivo militar, o futuro dos haitianos que sobrarão.

    * Otávio Calegari Jorge é estudante da Unicamp e militante do PSTU. Estava no Haiti no momento do terremoto que devastou a capital, Porto Príncipe. Pôde testemunhar a destruição do desastre, como também a incrível solidariedade do povo haitiano e o verdadeiro papel que cumprem as tropas da ONU no país, como descreve nesse artigo ao Opinião Socialista

    Fonte: Site do PSTU, clique aquie e visite

    Saturday, January 23, 2010

    Friday, January 22, 2010


    por Eduardo Almeida, da Direção Nacional do PSTU | publicada em: 17/1/2010
    Jornal do Brasil, de Rio de Janeiro (RJ)

    Estive no Haiti há um mês atrás, falando com operários, estudantes, intelectuais e camponeses. Vi uma tragédia brutal, econômica, social e política, que estava sendo ocultada do mundo, e agora vem à tona com o terremoto.

    Muitas das pessoas e lugares que encontrei não existem mais. Existem dezenas de milhares de mortos nas ruas. Os feridos aguardam socorro que não vem. São os sobreviventes que tentam salvar os feridos nos escombros. Não há bombeiros nem hospitais, só o caos.

    Não se pode explicar tudo pelo terremoto. Mesmo com um desastre dessa magnitude, não era necessário que cem mil pessoas morressem. A real explicação dessa tragédia é a exploração capitalista selvagem que devasta o país. Os EUA controlam a economia do país desde o século passado, através de inúmeras ditaduras (como Papa Doc) e governos “democráticos”.

    O salário mínimo no Haiti é de 120 gourdes na indústria têxtil (pouco mais de cem reais mensais). O desemprego de 70-80% pressiona os trabalhadores a aceitarem essa miséria. Grandes empresas têxteis norte-americanas pagam salários mais baixos que os chineses, para produzir jeans, como Levi’s, Gap, praticamente nas costas dos EUA. Para essas empresas, a miséria haitiana é uma grande fonte de lucros.

    Os moradores de Porto Príncipe, mesmo antes do terremoto, obtêm água em poços artesianos, cozinham com carvão e não têm energia elétrica em suas casas. Os hospitais públicos eram pouquíssimos, sem nenhuma condição de atender a população, mesmo em condições “normais”. Foi por isto que o terremoto foi tão devastador.

    Fiz uma palestra na Faculdade de Ciências Sociais do Haiti. Quando os estudantes ouviram que o governo brasileiro apresenta a Minustah (força de ocupação militar da ONU comandada por tropas brasileiras) como “humanitária”, caíram em gargalhadas.

    Eles me mostraram um painel na entrada da faculdade, em que estava escrito “Não nos pararão” em creóle. As letras do painel eram feitas com as bombas de gás lacrimogêneo que a Minustah lançou contra as mobilizações estudantis em novembro passado. Vinte estudantes foram presos, alguns estavam presentes na palestra. Um dos professores da Faculdade, Jean Anil Juste, que participou das mobilizações foi assassinado algumas horas antes do terremoto, em um crime claramente político.

    Conversei com operários têxteis que me contaram de sua greve em agosto passado, que durou duas semanas, e só terminou pela repressão da Minustah (com duas mortes). A reivindicação era a elevação do salário mínimo para 200 gourdes (cerca de 190 reais).

    A Minustah não tem nenhum papel humanitário. Desafio o governo brasileiro a mostrar qualquer avanço social nesses quase seis anos de ocupação. O que as tropas fazem, na verdade, é garantir a ordem para a exploração do país pelas multinacionais. Isso não tem a ver com muitos dos soldados brasileiros que para ali viajam com boas intenções, mas com o papel real das tropas, definido por seu comando e pelo governo.

    E agora, nesse momento trágico, o que faz a Minustah? A descrição de um grupo de estudantes da Unicamp que está em Porto Príncipe é reveladora: “A situação está se complicando: saindo às ruas em busca de água, o pessoal viu muitas pessoas feridas na rua, mortas, casas desabadas e pessoas retirando os escombros, além de briga por comida, saques, um tiroteio, e o pior, aparentemente, tudo isso sem a presença de nenhum tanque, carro ou oficial da ONU nesses primeiros momentos de pavor a população. Apenas soubemos que as tropas estavam removendo os escombros do Hotel Montana, um dos hotéis da alta classe, onde deveria estar personalidades da ONU.”

    Os mesmos governos que deram 25 trilhões de dólares para os bancos na crise econômica, agora “doam” ninharias para as vítimas do terremoto. A ONU gastou 3,5 bilhões de dólares nos cinco anos de ocupação militar do Haiti e agora “oferece” 100 milhões de dólares. O governo brasileiro gastou cerca de 600 milhões de dólares com as tropas de ocupação, e agora se dispõe a gastar 10 ou 15 milhões de dólares.

    Exigimos do governo brasileiro que retire as tropas de ocupação e utilize o dinheiro que seria gasto com elas em ajuda humanitária. Os soldados devem voltar ao Brasil, para que enviemos comida, roupas, remédios e profissionais de saúde. Ou seja, a verdadeira ajuda humanitária, que nunca existiu.

    O PSTU defende que os sindicatos de todo o mundo façam uma campanha de solidariedade aos trabalhadores haitianos, recolhendo contribuições nas bases, para que possamos enviar diretamente ao movimento operário haitiano. A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e seus sindicatos já estão encaminhando uma campanha nesse sentido.

    Thursday, January 21, 2010

    Em artigo em inglês (clique aqui para acessá-lo), o jornalista Gareth Porter informa que, segundo o ex-agente da CIA Philip Giraldi, fontes da própria CIA indicam que foi forjado, não por agentes americanos, mas provavelmente por agentes israelenses e/ou britânicos, o suposto documento oficial iraniano em persa em que o jornal The Times se baseou em dezembro para denunciar que o Irã estava preparando "iniciadores de nêutrons", isto é, estava avançado no caminho para fabricar o necessário "gatilho" para armas atômicas.

    Em novo artigo (clique aqui para ler, versão em inglês) Porter acrescenta que agora o próprio The Times reconhece que a fotocópia que publicou não é de um documento original e sim de uma sua cópia digitada.

    Já o jornal israelense Ha'aretz publica, também em inglês, (clique aqui para ver), reportagem de seus correspondentes em Jerusalém, Barak Ravid e Natasha Mosgovaya, segundo a qual fontes israelenses informaram que o presidente americano Barack Obama advertiu o presidente chinês Hu Jintao de que os EUA não poderão conter indefinidamente um ataque de Israel contra as instalações nucleares iranianas.

    Fonte Blog do Renatão, visite

    Wednesday, January 20, 2010

    Dan Post #8


    "...and their wailing cries,
    they shook the very Heavens.
    My four green fields,
    ran red with their blood,

    said she...."

    Tommy Makem
    Four Green Fields


    Haiti.

    One of those moments where you step back...pause...and then time and sound disappear as you raise your hand to your mouth to silence the inane prattle that was about to come out of it.

    One of those moments where the world changes, once again.

    We saw, we felt - and then we watched...kinda like 9/11 - 'cept without the drama of the villainy but on a far grander scale.

    Reports put the casualty figure between 50,000 to 200,000.

    We watched Pat Robertson crawl out of a hole and belabor the fact that they had made a pact with the devil.

    The con-artists pulled their feet off their desks and went to Def-Con 2.

    We then watched our President walk out - very regally, I might add - and promise some insane amount of money...almost as if to say,

    "Take THAT, Canada!"

    ...and then the world was right as rain again because these events must transpire to make us feel, once again, secure in ourselves.

    Within an hour, there was raw video footage on YouTube.

    There were bodies, blood and anguish...all a little mouse click away.

    In all of this, however, the press didn't miss a beat, did they?

    On MSN's homepage, they actually had the link to the earthquake story in smaller letters and below the HD picture of what J-Lo was wearing at some awards thingy.

    The fact that these two stories shared the same page bordered on bein' obscene.

    My local newspaper had the story on page six. On the front page was a rather large picture of a man wearing 3-D glasses, with accompanying headline,

    "Is 3-D Overrated?"

    At first, I thought that they mustn't have had the story in time for copy...but...there on page six...was the Port-Au-Prince capital palace in shambles.

    This was alarming, to say the least.

    Are we becoming that desensitized to pain and suffering?

    Has our beloved media made us this way?

    In 1976, Chevy Chase uttered some prophetic words on Weekend Update that are ringin' in my ears today...

    "Next up,...earthquake claims Turkey.
    The state of Texas swallowed by large sink-hole...
    and Arlene visits an art museum!"


    Not too far off the mark.

    (Pause)

    It's enough to make you really resent the fact that you were born a human being, ya know?

    Of course, I include myself in this analogy.

    It wasn't a mere two hours later...two hours after learning of this catastrophe...that was I standing in Burger King lamenting that they had stopped sellin' cheesy tots. I was livid because I was not gonna get my cheesy potato joyness fix for the day...in spite of all the suffering that was goin' on...south of the border.

    I have become a simple minded minion who sees his creature comfort as bein' the only priority.

    I have continued on with life, without missing a beat, and have carried on in the quest of protecting - and hiding in - my little corner of the world. I engage in conversations that are trite...and have been rendered guilty for using this story as a simple segue to the question,

    "Does this sweatshirt make me look fat?"

    It seems that the press has become jaded...but is it because we have become more jaded? Are we simply mirroring what is known about us...and are they just doin' their duty by reflecting it back on us? Have they made us into who we currently are? Has the alleged "War On Terror" made us this lot who simply rolls with the punches and shrugs our shoulders when another country is laid to waste?

    On 9/11, it seemed that every last corner of newsprint, airwaves and Internet was saturated with the events that took place in New York, Washington and Pennsylvania. It took the networks almost a week before they started airing commercials again...yet, here we are...with a death toll that is unimaginable...and that story is almost rivaling the Leno/O'Brien time-slot story.

    (I must confess that it took me almost a week for me to feel the impact about the lives lost on 9/11....and that was with the luxury of the media barrage.)

    I can honestly admit, however, that my first inclination, when I first heard about Haiti, was to tally up my vacation time and place a few phone calls to people in prominent positions, in an attempt to ascertain the facts about whether or not a relief effort was being organized in my sphere of connections.

    Sadly, there was none.

    I thought, even if they simply needed a strong back, I could be there.

    Unfortunately, the airport was destroyed and there were no planes goin' in.

    I then simply went back to my life. I don't contribute money to these efforts...mainly because I don't have any...

    So there you have it.

    "Show's over, people....go back to your lives...."

    It just doesn't seem like it's enough, though.

    If nothing else, the media could at least stroke our collective conscience and give this catastrophe the attention it deserves. Put it in the forefront of our simple heads, instead of the story,

    "Why are my hands always so cold"?

    It's like we are engaged in this huge, global basketball game.

    Countries play each other. Sometimes friendly, other times aggressively...and Haiti is that one player that is smaller and doesn't quite have the chops that other players have - no real adversarial force there - but he's kinda cool because he always has some real kick-ass clothes...;but, the bottom line is, we play with him because Papa told us to.....

    He just fell on the court and busted his head wide open. We don't just throw him a towel.

    We stop the freakin' game and make sure he's alright, man.

    Media-wise, this should not be "business as usual".

    I don't fault the relief effort. I fault the way it is covered.

    (Pause)

    Anyway,....
    Desensitized, Haiti, Media

    Com colaboração de Almir Cezar Filho

    Dois incríveis relatos de testemunhas oculares brasileiras dos terríveis eventos em Porto Princípe, Haiti. Um do estudante da Unicamp Otávio Calegari e do presidente da ong Viva Rio Rubém César.

    A mensagem do estudante da Unicamp, Otávio Calegari, além de mais uma vez comprovar a farsa "humanitária" da Minustah, ausente até o momento nas ruas da cidade, também confirma o assassinato momentos antes do tremor, do professor Université d État, Jean Anil Juste, conhecido intelectual e lutador haitiano. E ainda nega que haja um explosão de violência, como a mídia brasileira e internacional vem tentando mostrar. A solidariedade e organização espontânea dos trabalhadores haitianos vêm sendo os principais meios de resistência e reação diante da catástrofe.

    Já outra testemunha ocular, o sociólogo Rubém César, presidente do Viva Rio, em entrevista apresenta um relato que segue uma linha parecida, obviamente "puxando a sardinha" para sua ong. Porém, bate na tese apresentada pela mídia do suposto "surto de violência" e ainda afirma que o Brasil ajudou até o momento bem menos do que a República Dominicana, o pobre vizinho do Haiti.

    CLIQUE AQUI e leia esse artigo no portal da Conlutas

    e clique aqui e leia a entrevista Rubém Cesar para o site Terra Magazine.

    Tuesday, January 19, 2010

    NomeAlaska-TheFourthKind-UFO 1

    I used to like snowy owls, ya know.

    All short and squat and furry it seemed, all-knowing but as silent as the grave, well, until they weren’t.

    Yep, a walk through the woods on a wintry night, or looking out your country home bedroom window would not be complete without one, would it?

    Especially in NomeAlaska-TheFourthKind-UFO 2 Nome, Alaska, huh?

    Sure, there was a movie that reported numerous missing people and over 2000 interviews by the F.B.I.  after the same amount of UFO experiences, all in the little town of Nome, Alaska, and yes, I guess, there are a few snowy owls up there as well.

    Well-known ufologist, NomeAlaska-TheFourthKind-UFO 3 Dr. Josef Allen Hynek, coined the different levels of human interaction with Unidentified Flying Objects, or UFOs…

    The First Kind – Sighting of some foreign object in the sky

    The Second Kind – Evidence on the ground that a UFO has been present

    The Third Kind – Witnessing the presence of a UFO Being

    The Fourth Kind – Being abducted by the UFO itself

    And in the movie, “The Fourth Kind” , director Olatunde Osunsanmi attempts to tell the tale of The Fourth Kind experience of one NomeAlaska-TheFourthKind-UFO 4Dr. Abigail Tyler, psychologist, in Nome, Alaska, resident and survivor of her own family’s abduction experience.

    This movie would be sloughed off as a B-rate Sci-Fi flick were it not for the documentary-like footage of what purports to be actual events and experiences of Dr. Tyler and her patients in Nome, a town in the northern-most reaches of Alaska, not even accessible by land in the summer time.

    The true story, if there really is one, is that yes indeed, in 2005, the F.B.I. sent homicide detectives to Nome to investigate the missing or mysterious death cases of 24 mostly Native Indian villagers, all disappearing between the 1960s and 2004. Before the F.B.I. investigation was concluded, Nome authorities thought the disappearances could have been the work of a serial killer, a scenario summarily shot down by the F.B.I. when they concluded that “excessive alcohol consumption and a harsh winter climate" were to blame for the disappearances.

    The existence of one Dr. Tyler is still up for debate.

    The disappearance of her youngest child, Ashley, is still not proven.

    Documentation that one of Dr. Abigail Tyler’s patients did in fact kill himself and his entire family (because of the harrowing trauma he endured after seeing the “owl” outside his bedroom window every night) is no where to be found.

    And Universal Pictures paid out a $20,000.00 settlement to the Alaska Press Club for making fake news archives in their efforts to promote this movie.

    But is any of this really at issue here? And do Nome,Alaskans tend to stay awake at night now, especially at 3:33 in the morning? And if they do, why do they?

    Officials of Nome suggest that their missing persons file is no larger than any other northern town that has a high rate of alcoholism and a harsh landscape.

    Yet the movie, this movie, makes one wonder…

    If you live in Nome, or some place remotely similar, and outside your window lurks a NomeAlaska-TheFourthKind-UFO 5 snowy owl, my suggestion is not to gaze into its eyes too long, or try to decide if it truly is an owl, just roll over and go back to sleep.

    What we don’t know can’t possibly hurt us…until it does.

    Oo-Ee-Oo…

    Nome Alaska, The Fourth Kind, UFO

    Vejam no blog de Leopoldo Paulino inquérito civil público aberto pelo Ministério Público Federal, para apurar prática de tortura, durante a Ditadura Militar, na cidade paulista de Ribeirão Preto.

    Interessante a iniciativa do MPF, principalmente no momento em que as ratazanas de outrora, que ainda hoje andam soltas por ai,  revindicam a lei da anistia com forma de acobertar seus crimes.

    Adriano Espíndola

    Clique aqui para acessar a matéria no Blog  do Leopoldo Paulino

    Monday, January 18, 2010

    A 6ª Turma do TRT-SP manteve por unanimidade decisão de primeira instância que condenou empregador ao pagamento de indenização por danos morais por demitir empregado durante tratamento de saúde que o incapacitava a comparecer ao serviço.

    A empresa reclamada havia recorrido contra tal condenação alegando exercício de legítimo direito de rescindir contrato de trabalho sem justa causa e contestando a presença do dano moral legado.

    Em sua decisão, o Desembargador Relator Luiz Edgar Ferraz de Oliveira fundamentou que a ”dispensa sem justa causa de empregado em tratamento de saúde constitui ato de ofensa moral, a qual fica agravada quando o empregador deixa de emitir a comunicação ao órgão previdenciário, em razão de acidente de trabalho típico ou de doença ocupacional equiparada ao acidente”.

    A ofensa moral, segundo o relator, decorreria “da própria situação de fato (doença e perda do emprego), sendo desnecessária a prova de eventual vexame ou humilhação pública para o juiz fixar a indenização nos termos do art. 5º, inciso X, da CF”.

    O relator salientou, também, que não procede a alegação de que a recorrente apenas exerceu o seu legítimo direito de rescindir o contrato de trabalho. “Antes de exercer tal direito tinha obrigação legal de possibilitar ao reclamante o encaminhamento para o tratamento de sua saúde junto ao órgão previdenciário oficial”, destacou o desembargador.

    Em outro tópico do voto, o relator rejeitou também a alegação de que seria inviável o reconhecimento de garantia de emprego nesse caso, porquanto a situação do reclamante não tinha sido formalmente atestada pelo INSS.

    Destacou, por fim, que a incapacidade do autor apenas não foi atestada pelo órgão previdenciário porque não noticiada pelo empregador, conforme consta da sentença recorrida e que, de todo modo, a perícia realizada em juízo substitui a declaração do INSS, conforme dispõe a súmula 378 do TST. O acórdão nº 20090816743 foi publicado no DOE em 02/10/2009.( Ac. 20090816743 )

    Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo, 15.01.2010

    Sunday, January 17, 2010




    LOVE SONGS in L.A Radio

    Vivid memories of my childhood when I was in high school, The Radios were the common broadcasting available before TV set era. The electric types, bigger model more expensive but with a stereo voice and could reach worldwide. Battrey supported Radio power relayed narrower networks, locally and around Malaysia, Singapore and Australia

    30 - 40 years later, high technology came out with tape recorder, Television set, transistors, handphones and lately Computer in chronological order. How advanced the technologies had been, the Radio function never left behind. Listeners kept their ears open, most of the time to the music, new realease songs, mostly to the top hit lovesongs by their favourit welknown singers. Some of them monitored the traffic condition ahead or to kept listening then boring on the bad traffic.



    When I spent my long holiday, 6 months in La Habra city, South California, USA in the last 2008 winter, I spend the time turning a lots of channels to find out my favorit network befor my ears stunned by a heavy, soft, slow voices from Radio Los Angeles KOST 103,5. The voice belong to Karen Sharp to accompany the listeners till midnight.

    After that time, every evening before went to bed, I spent my time turned to Kost Radio when Karen on air with listener's requests songs. Some other time she talked a lot with the listeners to figured it out what the matter of the relationship of the listerners to his/her boyfriend/girlfriend, spouse, parents, kids, eventually she would come up with the best selective songs.

    Karen Sharp didn't just sitted there in  a cozy cool studio as a host to selected the songs, but she function herself as a simpatetic listerner and console them in his kind, appropriate tone said: I love to do that for you, Will be so happy to do that tonight, You break my heart, Your story almost paradise, Keep smiling my dear, In love in next time around, Love unconditioally and similar remarks.

    It happened once, I shedding a tear or two when a Father on the other side of the phone talked while wailing his griefing  that in that very day, his son who just died in Irak war,  was his birthday. I can't hold it any longer and wiped my eyes with my backhand. The father show his love in public by this Radio that listened out  Nationally. The local authority show their respect to their heroes by stand a lots of flags of Irak war's hero in the cities where they belong.


    Most of the listeners sized the opportunity to show their love to some one - with the specific name - or to announce his aplogized for wrongdoings and begging for reconsiliation. Astonizing, some successed on the air to got the answer or to strengthen their relationship, beside some couples took  another time to think over of their relationship. All relay on air Nationally.

    In every single night I accostumed to hear the same ritual, the same songs by the diffrents spouse, merely a similar love relationship. Sometime I following closely the song by chanting or humming alone in my bedroom, never raised my voice.

    Some songs that later I heard a lot at Jakarta Radio and welknown in Indonesia as well among other things were : Because you love me, Power of love and Take change  by Celine dion, Forever and I will be there by Maria Carey, Will always love by Whitney Houston, No one by Alice Keen, Hello, Hello by Richie, You are my lady, We belong together, Butterfly kisses, Give me wing to fly,  My Valentine and lot more like the songs from American Idol casting.

    What made me write this topic was an Universal of loving the Mothers. In one case a girls told how she love her mom and kept prayer and cared, who in coma in 6 months. Some of us in Indonesia, may affected or influenced by the Hollywood film that leaved negative impression, that grown children didn't care any more about their parents.

    But from this KOST Radio I found out that lots of girls never forget, how they love their Mom and asking for forgiveness and request for her blessings. Occasionally with wailing and tears.
    It was sound familiar and similar to our cultures. Yes it was Universal of mankind, everywhere.


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