Policiais civis de Londrina prenderam nesta
sexta-feira (21), em Itaquaquecetuba (SP), Lourival Pereira da Silva,
acusado de ser o mandante do duplo homicídio de mãe e criança em Florestópolis (66 km de Londrina). O crime aconteceu no dia 28 de agosto no centro da cidade.



De acordo com o delegado operacional da 10ª Subdivisão Policial de Londrina (10ªSDP), Edgar Soriani, após a prisão do executor do crime, Silas de Souza, 23 anos, no dia 31 de agosto, a polícia intensificou as investigações e recebeu informações de que Silva estaria escondido em Itaquaquecetuba.


Ele avaliou que a solução do caso foi considerada rápida. "Nós já
tínhamos todas as informações do mandante do crime. Como ele fugiu, nós
intensificamos o trabalho de investigação e conseguimos localizá-lo",
comentou.


Ele foi trazido para Londrina e conduzido para o 2º Distrito Policial por volta das 10h deste sábado (22).


O crime foi realizado na noite de um domingo, quando Silas de Souza,
juntamente com outra pessoa, encontrou Danieli Maduereira de Souza, 27
anos, acompanhada da filha Nicoli de Souza Braga, 5. Segundo as
investigações e depoimentos, eles atiraram divesas vezes em Danieli e
depois apontaram para a criança e novamente deram vários tiros. A
menina morreu no mesmo dia e a mãe chegou a ser socorrida e levada para
a Santa Casa de Londrina, mas acabou morrendo na tarde do dia 29 de
agosto.


Além da Polícia Civil utilizar de imagens de uma câmera de segurança
de um estabelecimento comercial, foi encontrado no celular de Silas
mensagens que enviou para a companheira dizendo que precisava de um
local para dormir porque "a coisa estava suja para ele".


Danieli teria sido morta porque deu um depoimento contra o suposto
mandante do crime em um caso de homicídio. O nome do mandante estava
sendo mantido em sigilo. Por vingança, o homem jurou matar toda a
família da mulher, terminando na morte de mãe e filha.


De acordo com o delegado da 10ªSDP, Lourival Pereira da Silva pode
pegar até 30 anos de prisão pelo crime de duplo homicídio e vai ir a
júri popular.